Hospital de Londres nega transferência de Charlie Gard a Roma
ROMA, 04 JUL (ANSA) - O hospital Great Ormond Street, em Londres, onde está internado o bebê britânico Charlie Gard, negou a transferência do menino para o Bambino Gesù, centro pediátrico administrado pela Igreja Católica em Roma.
Segundo a diretora do hospital vaticano, Mariella Enoc, a recusa se deu por "motivos legais", porém ela não entrou em detalhes.
"O hospital nos disse que, por motivos legais, não pode transferir o menino até nós. Mais uma notícia triste", declarou ela nesta terça-feira (4).
De acordo com Enoc, o Bambino Gesù continua acompanhando o caso de Charlie, que terá seus aparelhos desligados por decisão da Corte Europeia de Direitos Humanos, contra a vontade dos pais.
"A mãe de Charlie está muito determinada a lutar até o fim", acrescentou a diretora.
O bebê sofre de miopatia mitocondrial, doença rara e incurável que provoca perda progressiva da força muscular, e seus pais, Connie Yates e Chris Gard, pretendiam submetê-lo a um tratamento experimental nos Estados Unidos. Eles conseguiram até arrecadar 1,4 milhão de libras esterlinas para financiar a viagem.
No entanto a Justiça do Reino Unido ordenou que os aparelhos do menino fossem desligados, atendendo a um pedido de seus médicos, que alegam que não há cura para a doença e que a criança tem o direito de morrer com dignidade. A decisão foi referendada pela Corte Europeia dos Direitos Humanos.
Charlie nasceu saudável, em agosto de 2016, mas logo começou a perder peso e força. Hoje o bebê só sobrevive com a ajuda de aparelhos. Em declaração à imprensa nesta terça-feira, o secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, disse que a Santa Sé fará "o possível" para superar os obstáculos legais que impedem a transferência do menino. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo a diretora do hospital vaticano, Mariella Enoc, a recusa se deu por "motivos legais", porém ela não entrou em detalhes.
"O hospital nos disse que, por motivos legais, não pode transferir o menino até nós. Mais uma notícia triste", declarou ela nesta terça-feira (4).
De acordo com Enoc, o Bambino Gesù continua acompanhando o caso de Charlie, que terá seus aparelhos desligados por decisão da Corte Europeia de Direitos Humanos, contra a vontade dos pais.
"A mãe de Charlie está muito determinada a lutar até o fim", acrescentou a diretora.
O bebê sofre de miopatia mitocondrial, doença rara e incurável que provoca perda progressiva da força muscular, e seus pais, Connie Yates e Chris Gard, pretendiam submetê-lo a um tratamento experimental nos Estados Unidos. Eles conseguiram até arrecadar 1,4 milhão de libras esterlinas para financiar a viagem.
No entanto a Justiça do Reino Unido ordenou que os aparelhos do menino fossem desligados, atendendo a um pedido de seus médicos, que alegam que não há cura para a doença e que a criança tem o direito de morrer com dignidade. A decisão foi referendada pela Corte Europeia dos Direitos Humanos.
Charlie nasceu saudável, em agosto de 2016, mas logo começou a perder peso e força. Hoje o bebê só sobrevive com a ajuda de aparelhos. Em declaração à imprensa nesta terça-feira, o secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, disse que a Santa Sé fará "o possível" para superar os obstáculos legais que impedem a transferência do menino. (ANSA)
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