General líbio anuncia derrota de extremistas em Bengasi
CAIRO, 05 JUL (ANSA) - O general Khalifa Haftar, que controla parte do leste da Líbia, anunciou nesta quarta-feira (5) a libertação de Bengasi, segunda maior cidade do país e que era palco de combates com extremistas islâmicos havia três anos.
Segundo a emissora "Sky News Arabia", o Exército Nacional Líbio, conjunto de milícias liderado por Haftar, assumiu o controle da região litorânea de Sabri, última fortaleza dos "terroristas" em Bengasi.
O general iniciara sua ofensiva na cidade em 2014, mas, apesar dos recorrentes anúncios de iminentes vitórias, sempre teve de enfrentar bolsões de resistência. Haftar é um dos protagonistas da crise que fragmentou a Líbia e se opõe ao governo de união nacional do primeiro-ministro Fayez al Sarraj, baseado em Trípoli, no oeste do país, e apoiado pelas Nações Unidas.
Já o general tem a seu lado os Emirados Árabes Unidos, o Egito e a Rússia. Sua principal fortaleza é a cidade de Tobruk, e ele representa as forças contrárias ao islã político. Nos últimos meses, a comunidade internacional tem tentado envolver Haftar nas negociações para o fim dos conflitos na Líbia, cuja fragmentação permitiu o aumento no número de pessoas que cruzam o Mediterrâneo rumo à Itália.
Em maio passado, Sarraj e Haftar chegaram a definir as bases de um acordo para realizar eleições presidenciais e parlamentares até março de 2018. Segundo o pacto, o general se tornaria comandante do Exército líbio, um de seus principais pleitos.
Atualmente, as milícias sob seu comando formam a principal força militar organizada do país. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo a emissora "Sky News Arabia", o Exército Nacional Líbio, conjunto de milícias liderado por Haftar, assumiu o controle da região litorânea de Sabri, última fortaleza dos "terroristas" em Bengasi.
O general iniciara sua ofensiva na cidade em 2014, mas, apesar dos recorrentes anúncios de iminentes vitórias, sempre teve de enfrentar bolsões de resistência. Haftar é um dos protagonistas da crise que fragmentou a Líbia e se opõe ao governo de união nacional do primeiro-ministro Fayez al Sarraj, baseado em Trípoli, no oeste do país, e apoiado pelas Nações Unidas.
Já o general tem a seu lado os Emirados Árabes Unidos, o Egito e a Rússia. Sua principal fortaleza é a cidade de Tobruk, e ele representa as forças contrárias ao islã político. Nos últimos meses, a comunidade internacional tem tentado envolver Haftar nas negociações para o fim dos conflitos na Líbia, cuja fragmentação permitiu o aumento no número de pessoas que cruzam o Mediterrâneo rumo à Itália.
Em maio passado, Sarraj e Haftar chegaram a definir as bases de um acordo para realizar eleições presidenciais e parlamentares até março de 2018. Segundo o pacto, o general se tornaria comandante do Exército líbio, um de seus principais pleitos.
Atualmente, as milícias sob seu comando formam a principal força militar organizada do país. (ANSA)
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