Trump anuncia grupo de cibersegurança com Putin e é ironizado
WASHINGTON, 9 JUL (ANSA) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou seu Twitter pessoal neste domingo (9) para falar pela primeira vez sobre o encontro com seu homólogo russo, Vladimir Putin, na última sexta-feira (7).
Entre declarações sobre a trégua na Síria e sobre a necessidade de trabalhar "construtivamente" com o Kremlin, Trump confirmou as informações de que vai criar um grupo de cibersegurança com os russos.
"Putin e eu discutimos como formar uma unidade de cibersegurança impenetrável. Então aquela hacking das eleições e outras coisas negativas, ficarão guardadas e seguras. Perguntas foram feitas porque a CIA e o FBI pediram 13 vezes ao DNC por seus servidores e foram rejeitadas e ainda não tem isso", disse Trump ao se referir sobre o caso do suposto ataque hacker nas eleições norte-americanas do ano passado. Trump ainda voltou a acusar o ex-presidente Barack Obama de "não ter feito nada" quando recebeu essa informação.
No entanto, o que era para ser uma grande notícia, virou motivo de ironias nas redes sociais tanto de usuários como de políticos norte-americanos.
Além do fato de querer criar uma unidade com os russos, que foram formalmente acusados pelo FBI de interferir nas eleições, os norte-americanos não ficaram felizes com a informação do ministro russo das Relações Exteriores, Serghei Lavrov, de que ele teria "aceitado" as explicações de que Moscou não interferiu no resultado das eleições.
"É como convidar a Coreia do Norte a fazer um acordo de não proliferação de armas nucleares", disse o deputado democrata Adam Schiff.
Já o senador republicano Marco Rubio falou que "fazer uma unidade de cibersegurança com Putin e como colaborar com [Bashar al] Assad sobre uma unidade para armas químicas".
O escritor Matt Haig também ironizou o anúncio. "Eu digo, geralmente, as pessoas se sentem mais seguras se as pessoas acusadas de uma coisa não sejam as responsáveis por arrumar a coisa".
Outros usuários do Twitter também entraram na onda e começaram a dizer que "era uma pena que Bin Laden morreu porque Trump poderia fazer uma parceria com ele para lutar contra o terrorismo". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Entre declarações sobre a trégua na Síria e sobre a necessidade de trabalhar "construtivamente" com o Kremlin, Trump confirmou as informações de que vai criar um grupo de cibersegurança com os russos.
"Putin e eu discutimos como formar uma unidade de cibersegurança impenetrável. Então aquela hacking das eleições e outras coisas negativas, ficarão guardadas e seguras. Perguntas foram feitas porque a CIA e o FBI pediram 13 vezes ao DNC por seus servidores e foram rejeitadas e ainda não tem isso", disse Trump ao se referir sobre o caso do suposto ataque hacker nas eleições norte-americanas do ano passado. Trump ainda voltou a acusar o ex-presidente Barack Obama de "não ter feito nada" quando recebeu essa informação.
No entanto, o que era para ser uma grande notícia, virou motivo de ironias nas redes sociais tanto de usuários como de políticos norte-americanos.
Além do fato de querer criar uma unidade com os russos, que foram formalmente acusados pelo FBI de interferir nas eleições, os norte-americanos não ficaram felizes com a informação do ministro russo das Relações Exteriores, Serghei Lavrov, de que ele teria "aceitado" as explicações de que Moscou não interferiu no resultado das eleições.
"É como convidar a Coreia do Norte a fazer um acordo de não proliferação de armas nucleares", disse o deputado democrata Adam Schiff.
Já o senador republicano Marco Rubio falou que "fazer uma unidade de cibersegurança com Putin e como colaborar com [Bashar al] Assad sobre uma unidade para armas químicas".
O escritor Matt Haig também ironizou o anúncio. "Eu digo, geralmente, as pessoas se sentem mais seguras se as pessoas acusadas de uma coisa não sejam as responsáveis por arrumar a coisa".
Outros usuários do Twitter também entraram na onda e começaram a dizer que "era uma pena que Bin Laden morreu porque Trump poderia fazer uma parceria com ele para lutar contra o terrorismo". (ANSA)
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