Vândalos queimam imagem de juiz antimáfia na Itália
PALERMO, 10 JUL (ANSA) - Após a destruição de um busto de Giovanni Falcone (1939-1992) em Palermo, a imagem do juiz antimáfia voltou a ser alvo de vandalismo na capital da Sicília.
Desta vez, desconhecidos atearam fogo em um cartaz com a foto do magistrado em frente e uma escola.
O banner havia sido idealizado por alunos do colégio Alcide De Gasperi e colocado ao lado de outras imagens na entrada da instituição de ensino, situada na praça Giovanni Paolo II (João Paulo II).
"Em Palermo, onde a mudança foi muito grande e irreversível, esses comportamentos confirmam que ainda há muito para se fazer e que estamos frente a um fenômeno que demonstra o nervosismo de ambientes arrogantes e mafiosos que não se entregam à inevitável derrota", declarou o prefeito Leoluca Orlando.
Durante a manhã, um busto de Falcone já havia aparecido "decapitado", causando indignação em toda a Itália. A escultura ficava em frente a outra escola da capital da Sicília, mas ainda não se sabe se os dois atos estão conectados. "Ultrajar a memória de Falcone é uma mísera exibição de covardia", escreveu no Twitter o primeiro-ministro Paolo Gentiloni.
Tido como modelo pelo juiz Sérgio Moro, Falcone é um dos maiores símbolos da luta contra a máfia italiana e conduziu processos contra a cúpula da Cosa Nostra, cuja base fica na Sicília. Em 1992, seu carro foi atingido por explosivos enquanto passava pela estrada A29, em Capaci, nos arredores de Palermo.
O atentado matou o magistrado e outras quatro pessoas, incluindo sua esposa, Francesca Morvillo, e três agentes de sua escolta: Vito Schifani, Rocco Dicillo e Antonio Montinaro. O mandante do ataque foi o ex-chefe da máfia Salvatore "Totò" Riina, que cumpre 19 penas de prisão perpétua e, aos 86 anos, tenta obter a liberdade condicional por causa de seu deteriorado estado de saúde. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Desta vez, desconhecidos atearam fogo em um cartaz com a foto do magistrado em frente e uma escola.
O banner havia sido idealizado por alunos do colégio Alcide De Gasperi e colocado ao lado de outras imagens na entrada da instituição de ensino, situada na praça Giovanni Paolo II (João Paulo II).
"Em Palermo, onde a mudança foi muito grande e irreversível, esses comportamentos confirmam que ainda há muito para se fazer e que estamos frente a um fenômeno que demonstra o nervosismo de ambientes arrogantes e mafiosos que não se entregam à inevitável derrota", declarou o prefeito Leoluca Orlando.
Durante a manhã, um busto de Falcone já havia aparecido "decapitado", causando indignação em toda a Itália. A escultura ficava em frente a outra escola da capital da Sicília, mas ainda não se sabe se os dois atos estão conectados. "Ultrajar a memória de Falcone é uma mísera exibição de covardia", escreveu no Twitter o primeiro-ministro Paolo Gentiloni.
Tido como modelo pelo juiz Sérgio Moro, Falcone é um dos maiores símbolos da luta contra a máfia italiana e conduziu processos contra a cúpula da Cosa Nostra, cuja base fica na Sicília. Em 1992, seu carro foi atingido por explosivos enquanto passava pela estrada A29, em Capaci, nos arredores de Palermo.
O atentado matou o magistrado e outras quatro pessoas, incluindo sua esposa, Francesca Morvillo, e três agentes de sua escolta: Vito Schifani, Rocco Dicillo e Antonio Montinaro. O mandante do ataque foi o ex-chefe da máfia Salvatore "Totò" Riina, que cumpre 19 penas de prisão perpétua e, aos 86 anos, tenta obter a liberdade condicional por causa de seu deteriorado estado de saúde. (ANSA)
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