Conselho Europeu ratifica adesão da Ucrânia à UE
BRUXELAS E MOSCOU, 11 JUL (ANSA) - O Conselho Europeu ratificou nesta terça-feira (11) a adesão da Ucrânia à União Europeia, sendo o "último passo" formal para a entrada de Kiev no bloco econômico.
De acordo com um comunicado divulgado hoje, a "plena implementação" da associação ocorrerá a partir de 1º de setembro e pretende fomentar uma "relação próxima e de longo prazo sobre todas as principais políticas".
Nesta quarta(12) e quinta-feira (13), os principais líderes da União Europeia estarão em Kiev para uma reunião de alto nível, que incluirá o presidente do Conselho, Donald Tusk, da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e a alta representante para a Segurança e Política Externa, Federica Mogherini.
É esperado que o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, também participe dos debates.
Desde novembro de 2014, a Ucrânia e a UE tem um acordo de cooperação econômica e, a partir de janeiro de 2016, foi implantado o pacto de zona livre de comércio. Há exatos 30 dias, também entrou em vigor a isenção de vistos para os cidadãos europeus e ucranianos.
A parceria entre União Europeia e Ucrânia é um dos principais pontos que acabou levando o território à um conflito civil, que se arrasta até hoje e que provocou uma série de sanções aos russos.
Em novembro de 2013, a oposição ucraniana começou uma onda de manifestações contra o governo por conta do adiamento de uma votação de adesão de Kiev ao bloco econômico. À época, os opositores afirmaram que a decisão inesperada do governo era resultado de uma forte pressão dos russos - já que Moscou queria que o país aderisse a um "bloco" econômico que reunia as ex-repúblicas soviéticas. O então presidente Viktor Yanukovich começou a ser muito pressionado pelos seus cidadãos.
Em fevereiro de 2014, Yanukovick retomou as negociações com a União Europeia. No entanto, ainda naquele mês, o presidente foi afastado por um impeachment. À época, os movimentos separatistas aproveitaram a confusão política e o território da Crimeia decidiu se separar da Ucrânia, sendo anexado posteriormente pela Rússia, e diversas áreas começaram a um conflito armado.
As regiões de Donetsk e Lugansk enfrentam até hoje conflitos localizados e a situação continua instável, com acusações de que a Rússia está por trás das ações. Por conta disso, a União Europeia e os Estados Unidos impuseram sanções a Moscou por conta da anexação da Crimeia, em uma situação que não parece ter uma solução política próxima. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com um comunicado divulgado hoje, a "plena implementação" da associação ocorrerá a partir de 1º de setembro e pretende fomentar uma "relação próxima e de longo prazo sobre todas as principais políticas".
Nesta quarta(12) e quinta-feira (13), os principais líderes da União Europeia estarão em Kiev para uma reunião de alto nível, que incluirá o presidente do Conselho, Donald Tusk, da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e a alta representante para a Segurança e Política Externa, Federica Mogherini.
É esperado que o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, também participe dos debates.
Desde novembro de 2014, a Ucrânia e a UE tem um acordo de cooperação econômica e, a partir de janeiro de 2016, foi implantado o pacto de zona livre de comércio. Há exatos 30 dias, também entrou em vigor a isenção de vistos para os cidadãos europeus e ucranianos.
A parceria entre União Europeia e Ucrânia é um dos principais pontos que acabou levando o território à um conflito civil, que se arrasta até hoje e que provocou uma série de sanções aos russos.
Em novembro de 2013, a oposição ucraniana começou uma onda de manifestações contra o governo por conta do adiamento de uma votação de adesão de Kiev ao bloco econômico. À época, os opositores afirmaram que a decisão inesperada do governo era resultado de uma forte pressão dos russos - já que Moscou queria que o país aderisse a um "bloco" econômico que reunia as ex-repúblicas soviéticas. O então presidente Viktor Yanukovich começou a ser muito pressionado pelos seus cidadãos.
Em fevereiro de 2014, Yanukovick retomou as negociações com a União Europeia. No entanto, ainda naquele mês, o presidente foi afastado por um impeachment. À época, os movimentos separatistas aproveitaram a confusão política e o território da Crimeia decidiu se separar da Ucrânia, sendo anexado posteriormente pela Rússia, e diversas áreas começaram a um conflito armado.
As regiões de Donetsk e Lugansk enfrentam até hoje conflitos localizados e a situação continua instável, com acusações de que a Rússia está por trás das ações. Por conta disso, a União Europeia e os Estados Unidos impuseram sanções a Moscou por conta da anexação da Crimeia, em uma situação que não parece ter uma solução política próxima. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.