Holanda autoriza criança com câncer a ficar sem quimio
BRUXELAS, 11 JUL (ANSA) - Um tribunal de Justiça da Holanda confirmou novamente a decisão de que um garoto de 12 anos não pode ser obrigado a se submeter a uma quimioterapia para combater um câncer, informou a imprensa local nesta terça-feira (11).
Há dois meses o caso ganhou repercussão mundial quando David decidiu optar pela medicina alternativa em seu tratamento. Na época, o pai do garoto entrou com um processo na Justiça para que o filho aceitasse fazer a quimioterapia. No entanto, o juiz determinou que "não é possível se impor a sua vontade".
Após a decisão, o pai de David recorreu à sentença, mas novamente perdeu o processo. Quando descobriu úm câncer, o menino retirou o tumor cerebral e fez sessões de radioterapia após a cirurgia. Em seguida, teria que passar para a fase farmacológica a fim de evitar o crescimento de mais células cancerígenas. No entanto, David teme os efeitos colaterais e prefere a medicina alternativa.
Em maio, um psiquiatra constatou que o menino entende sua situação e é capaz de tomar uma decisão racional. Por isso, o juiz decidiu a favor de David. Os pais do garoto são separados, mas a mãe dele também é a favor do tratamento alternativo. Na sentença, o juiz disse que entende as dúvidas e temores do pai. "No entanto, tendo em conta o desejo do menor, entre 12 e 15 anos, é necessário prosseguir com outros métodos médicos", decidiu. Na Holanda, menores com essa idade podem tomara decisões sobre seu futuro médico em uma exceção respaldada pela lei. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Há dois meses o caso ganhou repercussão mundial quando David decidiu optar pela medicina alternativa em seu tratamento. Na época, o pai do garoto entrou com um processo na Justiça para que o filho aceitasse fazer a quimioterapia. No entanto, o juiz determinou que "não é possível se impor a sua vontade".
Após a decisão, o pai de David recorreu à sentença, mas novamente perdeu o processo. Quando descobriu úm câncer, o menino retirou o tumor cerebral e fez sessões de radioterapia após a cirurgia. Em seguida, teria que passar para a fase farmacológica a fim de evitar o crescimento de mais células cancerígenas. No entanto, David teme os efeitos colaterais e prefere a medicina alternativa.
Em maio, um psiquiatra constatou que o menino entende sua situação e é capaz de tomar uma decisão racional. Por isso, o juiz decidiu a favor de David. Os pais do garoto são separados, mas a mãe dele também é a favor do tratamento alternativo. Na sentença, o juiz disse que entende as dúvidas e temores do pai. "No entanto, tendo em conta o desejo do menor, entre 12 e 15 anos, é necessário prosseguir com outros métodos médicos", decidiu. Na Holanda, menores com essa idade podem tomara decisões sobre seu futuro médico em uma exceção respaldada pela lei. (ANSA)
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