No Brasil, ex-procuradora venezuelana falará sobre corrupção
BRASÍLIA, 23 AGO (ANSA) - A ex-procuradora-geral da Venezuela Luisa Ortega Díaz chegou ao Brasil para participar de uma reunião com seus pares das Procuradorias do Mercosul e promete discursar contra a corrupção durante o governo de Nicolás Maduro.
Ortega, que fugiu para a Colômbia com o marido, o ex-deputado German Ferrer, deve falar sobre o escândalo de corrupção que envolve a construtora Odebrecht e o governo venezuelano durante seu discurso na reunião desta quarta-feira (23) em Brasília.
Consultada pela ANSA, a Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou que a venezuelana deve discursar - mas ainda não se sabe se ela citará mesmo a construtora brasileira.
Em declarações para a imprensa colombiana, o procurador-geral de Bogotá, Fernando Carrillo, afirmou que Ortega "tem evidências, os documentos e as faturas para denunciar o caso de corrupção da Odebrecht na Venezuela".
A representante era aliada de Maduro até a convocação da polêmica Assembleia Constituinte pelo presidente. O grupo de 545 novos representantes, todos pró-governo, terá a responsabilidade de reescrever a Carta Magna do país. Para Ortega, essa "eleição" não respeitou a Constituição e foi feita de maneira ilegal.
Assim que tomou posse, a Constituinte teve como primeiro ato a destituição de Ortega e o governo acusou ela e seu marido de serem os "mentores" dos protestos diários realizados no país desde o início de abril e que já deixaram cerca de 130 mortos.
Por conta de sua fuga para a Colômbia, que já anunciou que protegerá o casal, Maduro solicitou um pedido de captura internacional para a Interpol contra os dois.
"A Venezuela solicitará à Interpol um código vermelho para essas pessoas envolvidas em crimes graves", disse o mandatário referindo-se à ex-procuradora e ao ex-deputado chavista. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Ortega, que fugiu para a Colômbia com o marido, o ex-deputado German Ferrer, deve falar sobre o escândalo de corrupção que envolve a construtora Odebrecht e o governo venezuelano durante seu discurso na reunião desta quarta-feira (23) em Brasília.
Consultada pela ANSA, a Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou que a venezuelana deve discursar - mas ainda não se sabe se ela citará mesmo a construtora brasileira.
Em declarações para a imprensa colombiana, o procurador-geral de Bogotá, Fernando Carrillo, afirmou que Ortega "tem evidências, os documentos e as faturas para denunciar o caso de corrupção da Odebrecht na Venezuela".
A representante era aliada de Maduro até a convocação da polêmica Assembleia Constituinte pelo presidente. O grupo de 545 novos representantes, todos pró-governo, terá a responsabilidade de reescrever a Carta Magna do país. Para Ortega, essa "eleição" não respeitou a Constituição e foi feita de maneira ilegal.
Assim que tomou posse, a Constituinte teve como primeiro ato a destituição de Ortega e o governo acusou ela e seu marido de serem os "mentores" dos protestos diários realizados no país desde o início de abril e que já deixaram cerca de 130 mortos.
Por conta de sua fuga para a Colômbia, que já anunciou que protegerá o casal, Maduro solicitou um pedido de captura internacional para a Interpol contra os dois.
"A Venezuela solicitará à Interpol um código vermelho para essas pessoas envolvidas em crimes graves", disse o mandatário referindo-se à ex-procuradora e ao ex-deputado chavista. (ANSA)
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