Espanha protesta ao Vaticano contra sacerdotes catalães
BARCELONA, 26 SET (ANSA) - O governo da Espanha transmitiu ao Vaticano uma nota verbal de protesto contra o apelo assinado por 420 religiosos da Catalunha pedindo a mediação do papa Francisco na crise institucional entre Madri e a comunidade autônoma, que pretende realizar um plebiscito separatista no próximo dia 1º de outubro.
A reclamação foi feita pelo embaixador espanhol na Santa Sé, Gerardo Bugallo, ao secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin. O diplomata lembrou que a tomada de posição dos sacerdotes em assuntos internos da Espanha viola acordos assinados entre os dois países em 1979.
Na última segunda-feira (25), 420 religiosos catalães escreveram ao Papa para pedir que ele conversasse com as autoridades de Madri para permitir a realização do plebiscito separatista agendado para 1º de outubro.
A consulta foi convocada pelos partidos soberanistas que governam a Catalunha, mas é tida como inconstitucional pelo governo da Espanha. Na carta, que ainda não foi respondida pelo Vaticano, os sacerdotes também pedem o "fim da repressão" na comunidade autônoma.
Na semana passada, uma operação policial deteve 14 líderes políticos envolvidos no plebiscito e apreendeu milhares de cédulas de votação. Além disso, nesta terça-feira (26), o procurador superior da Catalunha, José María Romero de Tejada, ordenou que os Mossos d'Esquadra, nome da polícia da região, interditem os locais indicados como colégios eleitorais.
Na prática, Tejada, que é subordinado ao Poder Judicial da Espanha, quer que as próprias forças de segurança catalãs impeçam a realização do plebiscito. A crise institucional entre Madri e Barcelona forçou o primeiro-ministro Mariano Rajoy a cancelar uma viagem a Tallinn, na Estônia, marcada para a próxima quinta-feira (28), quando acontecerá um jantar informal de líderes da União Europeia. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A reclamação foi feita pelo embaixador espanhol na Santa Sé, Gerardo Bugallo, ao secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin. O diplomata lembrou que a tomada de posição dos sacerdotes em assuntos internos da Espanha viola acordos assinados entre os dois países em 1979.
Na última segunda-feira (25), 420 religiosos catalães escreveram ao Papa para pedir que ele conversasse com as autoridades de Madri para permitir a realização do plebiscito separatista agendado para 1º de outubro.
A consulta foi convocada pelos partidos soberanistas que governam a Catalunha, mas é tida como inconstitucional pelo governo da Espanha. Na carta, que ainda não foi respondida pelo Vaticano, os sacerdotes também pedem o "fim da repressão" na comunidade autônoma.
Na semana passada, uma operação policial deteve 14 líderes políticos envolvidos no plebiscito e apreendeu milhares de cédulas de votação. Além disso, nesta terça-feira (26), o procurador superior da Catalunha, José María Romero de Tejada, ordenou que os Mossos d'Esquadra, nome da polícia da região, interditem os locais indicados como colégios eleitorais.
Na prática, Tejada, que é subordinado ao Poder Judicial da Espanha, quer que as próprias forças de segurança catalãs impeçam a realização do plebiscito. A crise institucional entre Madri e Barcelona forçou o primeiro-ministro Mariano Rajoy a cancelar uma viagem a Tallinn, na Estônia, marcada para a próxima quinta-feira (28), quando acontecerá um jantar informal de líderes da União Europeia. (ANSA)
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