EUA retira 60% dos funcionários de embaixada em Havana
MIAMI, 29 SET (ANSA) - O governo do presidente Donald Trump ordenou a retirada de 60% dos funcionários da embaixada dos Estados Unidos em Cuba, informa a mídia norte-americana nesta sexta-feira (29).
Além disso, Washington teria interrompido por tempo indeterminado a emissão de vistos para norte-americanos que desejam visitar a ilha do Caribe e limitou as viagens de delegações oficiais para o país. Basicamente, permanecerão no local apenas as pessoas "de emergência" do governo.
As medidas seriam uma resposta aos chamados "ataques acústicos" que diplomatas norte-americanos relataram nos últimos meses na embaixada em Havana. Duas das 20 pessoas que relataram os "ataques" teriam sofrido graves problemas auditivos e estariam sob tratamento nos EUA.
Recentemente, em uma entrevista à emissora "CBS", o secretário de Estado, Rex Tillerson, disse que estava sendo avaliada até mesmo a possibilidade de "fechamento" do local após cerca de dois anos de funcionamento.
Os EUA, segundo as fontes consultadas pela mídia, ainda informam que o governo deve enviar um alerta para pedir que seus cidadãos não viagem para Cuba pelo risco de sofrer esses "ataques acústicos" também em hotéis - apesar de nenhum caso ter sido relatado até o momento.
O governo cubano sempre negou que estivesse por trás das ações e ressaltou que não tem nenhuma informação sobre quem está fazendo isso.
A embaixada foi reaberta em 2015 como um dos mais importantes passos do desgelo diplomático assinado durante os governos de Raúl Castro e, à época, de Barack Obama.
Os dois países ficaram mais de meio século sem relações diplomáticas e, desde dezembro de 2014, estavam sendo dados passos adiante na reaproximação tanto político, como econômica e até turística entre as duas nações. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Além disso, Washington teria interrompido por tempo indeterminado a emissão de vistos para norte-americanos que desejam visitar a ilha do Caribe e limitou as viagens de delegações oficiais para o país. Basicamente, permanecerão no local apenas as pessoas "de emergência" do governo.
As medidas seriam uma resposta aos chamados "ataques acústicos" que diplomatas norte-americanos relataram nos últimos meses na embaixada em Havana. Duas das 20 pessoas que relataram os "ataques" teriam sofrido graves problemas auditivos e estariam sob tratamento nos EUA.
Recentemente, em uma entrevista à emissora "CBS", o secretário de Estado, Rex Tillerson, disse que estava sendo avaliada até mesmo a possibilidade de "fechamento" do local após cerca de dois anos de funcionamento.
Os EUA, segundo as fontes consultadas pela mídia, ainda informam que o governo deve enviar um alerta para pedir que seus cidadãos não viagem para Cuba pelo risco de sofrer esses "ataques acústicos" também em hotéis - apesar de nenhum caso ter sido relatado até o momento.
O governo cubano sempre negou que estivesse por trás das ações e ressaltou que não tem nenhuma informação sobre quem está fazendo isso.
A embaixada foi reaberta em 2015 como um dos mais importantes passos do desgelo diplomático assinado durante os governos de Raúl Castro e, à época, de Barack Obama.
Os dois países ficaram mais de meio século sem relações diplomáticas e, desde dezembro de 2014, estavam sendo dados passos adiante na reaproximação tanto político, como econômica e até turística entre as duas nações. (ANSA)
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