Líder pode convocar eleições e causa crise entre catalães
CATALUNHA E MADRI, 26 OUT (ANSA) - A possibilidade do presidente da Catalunha, Carles Puigdemont, anunciar a convocação de novas eleições para a região, como quer o governo de Madri, está causando uma crise na região nesta quinta-feira (26).
Milhares de pessoas estão reunidas em frente ao Parlamento catalão e já é possível ouvir gritos de "traidor" contra o líder regional. No momento, os dirigentes e deputados estão reunidos no local para debater a situação.
A reunião de hoje havia sido convocada para debater se seria declarada a independência da Catalunha e quais seriam as respostas contra a possível ativação do artigo 155, que suspende a autonomia e coloca o governo regional nas mãos de Madri.
Após horas de conversa, Puigdemont cancelou a convocação de uma coletiva de imprensa e manteve o clima de mistério.
Um dos deputados líderes do movimento de independência, Jordi Cuminal, anunciou que estava renunciando ao cargo por "não concordar" com a decisão de Puidgemont. Outro deputado catalão, Jordi Baiget, chamou o líder catalão de "traidor" e disse ser uma "vergonha" a decisão.
Por outros lado, a líder do grupo dos socialistas no Congresso, Margarita Robles, havia dito que se houvesse a convocação de novas eleições na Catalunha, o artigo 155 não será ativado, classificando a possibilidade como "magnífica" e um "triunfo para a democracia".
A ativação do artigo está sendo debatida pelo Senado espanhol, após o pedido do premier Mariano Rajoy, e gerou uma intensa troca de acusações entre ambos os lados, elevando a tensão política a níveis não vistos até o momento.
Se a independência for levada adiante, Puidgemont corria o risco de pegar até 30 anos de prisão, sgeundo o ministro da Justiça, Rafael Català. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Milhares de pessoas estão reunidas em frente ao Parlamento catalão e já é possível ouvir gritos de "traidor" contra o líder regional. No momento, os dirigentes e deputados estão reunidos no local para debater a situação.
A reunião de hoje havia sido convocada para debater se seria declarada a independência da Catalunha e quais seriam as respostas contra a possível ativação do artigo 155, que suspende a autonomia e coloca o governo regional nas mãos de Madri.
Após horas de conversa, Puigdemont cancelou a convocação de uma coletiva de imprensa e manteve o clima de mistério.
Um dos deputados líderes do movimento de independência, Jordi Cuminal, anunciou que estava renunciando ao cargo por "não concordar" com a decisão de Puidgemont. Outro deputado catalão, Jordi Baiget, chamou o líder catalão de "traidor" e disse ser uma "vergonha" a decisão.
Por outros lado, a líder do grupo dos socialistas no Congresso, Margarita Robles, havia dito que se houvesse a convocação de novas eleições na Catalunha, o artigo 155 não será ativado, classificando a possibilidade como "magnífica" e um "triunfo para a democracia".
A ativação do artigo está sendo debatida pelo Senado espanhol, após o pedido do premier Mariano Rajoy, e gerou uma intensa troca de acusações entre ambos os lados, elevando a tensão política a níveis não vistos até o momento.
Se a independência for levada adiante, Puidgemont corria o risco de pegar até 30 anos de prisão, sgeundo o ministro da Justiça, Rafael Català. (ANSA)
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