Em Bruxelas, líder catalão nega fuga e aceita eleições
ROMA, 31 OUT (ANSA) - O presidente destituído da Catalunha, Carles Puigdemont, concedeu uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (31) em Bruxelas, na Bélgica, e disse que aceita a antecipação das eleições regionais para 21 de dezembro, mas cobrou que a Espanha respeite o resultado da votação.
A remarcação do pleito para definir o novo governo da comunidade autônoma foi determinada por Madri no âmbito do artigo 155 da Constituição, que suspendeu a autonomia catalã por causa da declaração unilateral de independência aprovada na semana passada.
"Tomamos as eleições como um desafio democrático. Os desafios democráticos não nos dão medo", declarou Puigdemont, antes de questionar: "O Estado [espanhol] respeitará os resultados, quaisquer que sejam eles?".
Denunciado pela Procuradoria da Espanha por "rebelião" e "sedição", o líder destituído negou que tenha viajado a Bruxelas para escapar da Justiça ou para pedir asilo. Segundo ele, seu objetivo é trabalhar com "liberdade e segurança".
"Estamos aqui pelas garantias que não nos dão na Espanha. Temos que trabalhar com um governo legítimo e decidimos que a melhor maneira de fazê-lo é indo à capital da Europa. Desde que o governo [espanhol] cessou nossas responsabilidades, não temos proteção", acrescentou.
Puigdemont ainda disse que não sabe quanto tempo permanecerá na Bélica e que voltaria "imediatamente" à Catalunha se houvesse garantias de um "julgamento justo e com separação de poderes".
O líder separatista está em Bruxelas com cinco secretários do governo destituído também denunciados pela Procuradoria da Espanha. "Uma parte do governo [regional] se deslocou a Bruxelas para tornar evidente o problema catalão no coração da Europa.
Outra parte seguirá na Catalunha realizando a atividade política como membros legítimos", afirmou.
Na prática, a administração da Catalunha já começou a ser exercida pela Espanha, sob o comando da vice-primeira-ministra Soraya Sáenz de Santamaría. Ela governará a comunidade autônoma até as eleições de 21 de dezembro, quando os catalães escolherão um novo Parlamento regional. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A remarcação do pleito para definir o novo governo da comunidade autônoma foi determinada por Madri no âmbito do artigo 155 da Constituição, que suspendeu a autonomia catalã por causa da declaração unilateral de independência aprovada na semana passada.
"Tomamos as eleições como um desafio democrático. Os desafios democráticos não nos dão medo", declarou Puigdemont, antes de questionar: "O Estado [espanhol] respeitará os resultados, quaisquer que sejam eles?".
Denunciado pela Procuradoria da Espanha por "rebelião" e "sedição", o líder destituído negou que tenha viajado a Bruxelas para escapar da Justiça ou para pedir asilo. Segundo ele, seu objetivo é trabalhar com "liberdade e segurança".
"Estamos aqui pelas garantias que não nos dão na Espanha. Temos que trabalhar com um governo legítimo e decidimos que a melhor maneira de fazê-lo é indo à capital da Europa. Desde que o governo [espanhol] cessou nossas responsabilidades, não temos proteção", acrescentou.
Puigdemont ainda disse que não sabe quanto tempo permanecerá na Bélica e que voltaria "imediatamente" à Catalunha se houvesse garantias de um "julgamento justo e com separação de poderes".
O líder separatista está em Bruxelas com cinco secretários do governo destituído também denunciados pela Procuradoria da Espanha. "Uma parte do governo [regional] se deslocou a Bruxelas para tornar evidente o problema catalão no coração da Europa.
Outra parte seguirá na Catalunha realizando a atividade política como membros legítimos", afirmou.
Na prática, a administração da Catalunha já começou a ser exercida pela Espanha, sob o comando da vice-primeira-ministra Soraya Sáenz de Santamaría. Ela governará a comunidade autônoma até as eleições de 21 de dezembro, quando os catalães escolherão um novo Parlamento regional. (ANSA)
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