Nuvem radioativa que afetou Europa ainda continua um mistério
SÃO PAULO, 22 NOV (ANSA) - A agência russa de meteorologia Rosguidromet confirmou que a nuvem radioativa que se espalhou pela Europa, durante o mês de outubro, teve origem em estações ao sul dos Montes Urais, que fazem a fronteira entre Europa e Ásia.
Segundo a entidade, o país registrou quantidades "extremamente elevadas" do rutênio-106, um isótopo radioativo, em duas estações de observação em Arguaiach e Novogorny entre os dias 25 de setembro e 1º de outubro - ou seja, antes dela ser detectada pela Itália e pela França e, depois, por toda a Europa.
No entanto, horas após a nota da entidade, a agência nuclear russa negou que o país tenha sido a origem do problema porque "não houve uma explosão ou vazamento" em suas estações.
Porém, a Rosguidromet confirmou que as concentrações de Rutênio-106 em Arguaiach estavam "986 vezes maiores" do que as registradas em agosto. Confirmando os relatórios europeus, o órgão ainda disse que a nuvem se espalhou "da Itália até o norte da Europa".
No entanto, apesar do temor, um dos responsáveis do Centro Nacional para a Segurança Nuclear e Radioproteção do Instituto Superior para a Proteção e Pesquisa Ambiental (Ispra), da Itália, Paolo Zeppa, afirmou que não há riscos para a saúde humana e dos animais.
"Não existe nenhum perigo nessa nuvem tóxica. Agora, por exemplo, não há nenhum traço do Rutênio-106 no ar", explicou Zeppa ao jornal "Corriere della Sera".
"Já naqueles dias, ela não representava um perigo e sua presença não tinha importância sanitária para aplicar o plano nacional para eventos nucleares e radiológicos previstos nestes casos. O seu nível era bem inferior à radioatividade natural existente no ambiente e com a qual nós vivemos diariamente", acrescentou o especialista, dizendo que a nuvem se espalhou para todas as regiões italianas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo a entidade, o país registrou quantidades "extremamente elevadas" do rutênio-106, um isótopo radioativo, em duas estações de observação em Arguaiach e Novogorny entre os dias 25 de setembro e 1º de outubro - ou seja, antes dela ser detectada pela Itália e pela França e, depois, por toda a Europa.
No entanto, horas após a nota da entidade, a agência nuclear russa negou que o país tenha sido a origem do problema porque "não houve uma explosão ou vazamento" em suas estações.
Porém, a Rosguidromet confirmou que as concentrações de Rutênio-106 em Arguaiach estavam "986 vezes maiores" do que as registradas em agosto. Confirmando os relatórios europeus, o órgão ainda disse que a nuvem se espalhou "da Itália até o norte da Europa".
No entanto, apesar do temor, um dos responsáveis do Centro Nacional para a Segurança Nuclear e Radioproteção do Instituto Superior para a Proteção e Pesquisa Ambiental (Ispra), da Itália, Paolo Zeppa, afirmou que não há riscos para a saúde humana e dos animais.
"Não existe nenhum perigo nessa nuvem tóxica. Agora, por exemplo, não há nenhum traço do Rutênio-106 no ar", explicou Zeppa ao jornal "Corriere della Sera".
"Já naqueles dias, ela não representava um perigo e sua presença não tinha importância sanitária para aplicar o plano nacional para eventos nucleares e radiológicos previstos nestes casos. O seu nível era bem inferior à radioatividade natural existente no ambiente e com a qual nós vivemos diariamente", acrescentou o especialista, dizendo que a nuvem se espalhou para todas as regiões italianas. (ANSA)
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