EUA ameaça 'guerra' contra Pyongyang;China e Rússia criticam
NOVA YORK E PEQUIM, 30 NOV (ANSA) - A embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Nikki Haley, afirmou durante a reunião do Conselho de Segurança na noite desta quarta-feira (29) que o "mundo está próximo" de uma guerra por conta do último lançamento de míssil da Coreia do Norte.
"E, se houver uma guerra, o regime norte-coreano será completamente destruído", disse Haley acrescentando, no entanto, que seu país não busca por esse conflito.
A resposta da China e da Rússia veio rapidamente e ambos descartaram a deflagração de um combate com o governo de Pyongyang. O porta-voz do Ministério de Defesa, Wu Qian, disse que há uma "profunda preocupação" pelo último lançamento de um míssil balístico intercontinental, ocorrido na terça-feira (28), mas a "opção militar não é uma opção".
"A China quer a paz e a estabilidade na península coreana", acrescentou o representante.
Já o ministro russo para as Relações Exteriores, Serghei Lavrov, disse que as falas e as ações dos Estados Unidos são "intencionalmente provocatórias" e que a via das sanções econômicas "já foi esgotada".
"Os passos recentes de Washington parecem deliberados e diretos para provocar Pyongyang e fazê-la tomar ações. Agora, os norte-americanos declararam que em dezembro farão exercícios militares maciços, extraordinários. A impressão é que tudo está sendo feito para fazer Kim Jong-un perder a calma e levá-lo a uma ação perigosa", destacou Lavrov à agência russa Tass.
"Os norte-americanos precisam explicar a todos o que eles querem obter com isso. Se querem encontrar um pretexto para destruir a Coreia do Norte, então que falem nas reuniões e que confirmem as autoridades supremas dos EUA. Então, nós tomaremos a decisão certa sobre como agir", acrescentou.
No entanto, após a reunião na ONU, o Conselho de Segurança emitiu um comunicado em que diz que a Coreia do Norte precisa "respeitar as resoluções e adotar medidas para reduzir a escalada" do desenvolvimento das armas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"E, se houver uma guerra, o regime norte-coreano será completamente destruído", disse Haley acrescentando, no entanto, que seu país não busca por esse conflito.
A resposta da China e da Rússia veio rapidamente e ambos descartaram a deflagração de um combate com o governo de Pyongyang. O porta-voz do Ministério de Defesa, Wu Qian, disse que há uma "profunda preocupação" pelo último lançamento de um míssil balístico intercontinental, ocorrido na terça-feira (28), mas a "opção militar não é uma opção".
"A China quer a paz e a estabilidade na península coreana", acrescentou o representante.
Já o ministro russo para as Relações Exteriores, Serghei Lavrov, disse que as falas e as ações dos Estados Unidos são "intencionalmente provocatórias" e que a via das sanções econômicas "já foi esgotada".
"Os passos recentes de Washington parecem deliberados e diretos para provocar Pyongyang e fazê-la tomar ações. Agora, os norte-americanos declararam que em dezembro farão exercícios militares maciços, extraordinários. A impressão é que tudo está sendo feito para fazer Kim Jong-un perder a calma e levá-lo a uma ação perigosa", destacou Lavrov à agência russa Tass.
"Os norte-americanos precisam explicar a todos o que eles querem obter com isso. Se querem encontrar um pretexto para destruir a Coreia do Norte, então que falem nas reuniões e que confirmem as autoridades supremas dos EUA. Então, nós tomaremos a decisão certa sobre como agir", acrescentou.
No entanto, após a reunião na ONU, o Conselho de Segurança emitiu um comunicado em que diz que a Coreia do Norte precisa "respeitar as resoluções e adotar medidas para reduzir a escalada" do desenvolvimento das armas. (ANSA)
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