Corrige/ Congresso do Peru rejeita impeachment de presidente
LIMA, 22 DEZ (ANSA) - O Congresso do Peru rejeitou na noite de ontem (21) o pedido de impeachment apresentado pela oposição contra o presidente Pedro Pablo Kuczynski, acusado de receber propina nos anos 2000 da construtora brasileira Odebrecht.
Após uma sessão que durou mais de 13 horas, o pedido de cassação teve 79 votos a favor. Para ser aprovado, o pedido precisaria de apoio mínimo de 87 dos 130 legisladores.
Na decisão final, os legisladores do bloco de esquerda Novo Peru tiveram papel fundamental. Eles se retiraram antes da votação e exibiram cartazes que diziam: "Nem golpismo, nem lobismo".
Também houve a surpreendente abstenção de 10 legisladores do partido fujimorista Força Popular, que domina o Congresso e tinha anunciado uma votação em bloco a favor da cassação.
O pedido tinha sido recebido em 15 de dezembro, após revelações de que uma empresa de consultoria do mandatário teria embolsado pagamentos irregulares feitos pela empreiteira. Ao todo, 27 de um total de 130 membros do Congresso tinham apoiado a abertura do processo de impeachment, em uma sessão especial. A oposição alegava que Kuczynski tinha "incapacidade moral" de permanecer no cargo.
O presidente, de 79 anos de idade, sempre negou as acusações.
Mas a Odebrecht relevou semana passada que pagara cerca de US$ 4,8 milhões, há uma década, à empresa de consultoria Westfield Capital. O serviço de consultoria foi prestado entre os anos de 2004 e 2007 para um projeto de irrigação no Peru. Kuczynski reiterou que é proprietário da Westfield Capital desde 1992, e que, quando foi ministro do governo de Alejandro Toledo (2001-2006), essa companhia era administrada por seu ex-sócio Gerardo Sepúlveda. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Após uma sessão que durou mais de 13 horas, o pedido de cassação teve 79 votos a favor. Para ser aprovado, o pedido precisaria de apoio mínimo de 87 dos 130 legisladores.
Na decisão final, os legisladores do bloco de esquerda Novo Peru tiveram papel fundamental. Eles se retiraram antes da votação e exibiram cartazes que diziam: "Nem golpismo, nem lobismo".
Também houve a surpreendente abstenção de 10 legisladores do partido fujimorista Força Popular, que domina o Congresso e tinha anunciado uma votação em bloco a favor da cassação.
O pedido tinha sido recebido em 15 de dezembro, após revelações de que uma empresa de consultoria do mandatário teria embolsado pagamentos irregulares feitos pela empreiteira. Ao todo, 27 de um total de 130 membros do Congresso tinham apoiado a abertura do processo de impeachment, em uma sessão especial. A oposição alegava que Kuczynski tinha "incapacidade moral" de permanecer no cargo.
O presidente, de 79 anos de idade, sempre negou as acusações.
Mas a Odebrecht relevou semana passada que pagara cerca de US$ 4,8 milhões, há uma década, à empresa de consultoria Westfield Capital. O serviço de consultoria foi prestado entre os anos de 2004 e 2007 para um projeto de irrigação no Peru. Kuczynski reiterou que é proprietário da Westfield Capital desde 1992, e que, quando foi ministro do governo de Alejandro Toledo (2001-2006), essa companhia era administrada por seu ex-sócio Gerardo Sepúlveda. (ANSA)
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