Cruz Vermelha diz que evacuação em cidade síria é 'lenta'
BEIRUTE, 28 DEZ (ANSA) - A evacuação de dezenas de doentes da cidade síria de Ghuta, após um acordo humanitário com o governo de Bashar al-Assad, ainda é lenta, informou a Cruz Vermelha.
As retiradas dos doentes, especialmente aqueles que sofrem de doenças graves, continuam nesta quinta-feira (28), mas apenas 29 pessoas já foram retiradas da área rebelde sitiada pelo governo sírio há quatro anos.
O acordo previa a soltura de presos em troca da saída de pessoas doentes. Segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, há cerca de 300 civis que precisam ser retirados urgentemente da região oriental da cidade para receber atendimento médico.
Mas, as Nações Unidas pedem a retirada imediata de 500 sírios, incluindo muitas crianças que sofrem com o câncer. Atualmente, a população de Ghuta gira em torno de 400 mil pessoas.
Sempre citando a ONU, as agências locais informam que 12% dos menores de idade que moram na localidade sofrem com desnutrição por conta do embargo do governo sírio ao fornecimento de alimentos para a cidade, que desde 2012 é controlada por rebeldes anti-Assad.
Nos últimos dias, o presidente da Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, Francesco Rocca, foi a Damasco para se reunir com Assad. Em uma entrevista à ANSA, Rocca destacou que o "ponto crítico" para a entidade era Ghuta Oriental por conta do problema de saúde de crianças, adultos e idosos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
As retiradas dos doentes, especialmente aqueles que sofrem de doenças graves, continuam nesta quinta-feira (28), mas apenas 29 pessoas já foram retiradas da área rebelde sitiada pelo governo sírio há quatro anos.
O acordo previa a soltura de presos em troca da saída de pessoas doentes. Segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, há cerca de 300 civis que precisam ser retirados urgentemente da região oriental da cidade para receber atendimento médico.
Mas, as Nações Unidas pedem a retirada imediata de 500 sírios, incluindo muitas crianças que sofrem com o câncer. Atualmente, a população de Ghuta gira em torno de 400 mil pessoas.
Sempre citando a ONU, as agências locais informam que 12% dos menores de idade que moram na localidade sofrem com desnutrição por conta do embargo do governo sírio ao fornecimento de alimentos para a cidade, que desde 2012 é controlada por rebeldes anti-Assad.
Nos últimos dias, o presidente da Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, Francesco Rocca, foi a Damasco para se reunir com Assad. Em uma entrevista à ANSA, Rocca destacou que o "ponto crítico" para a entidade era Ghuta Oriental por conta do problema de saúde de crianças, adultos e idosos. (ANSA)
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