Pence confirma mudança de embaixada para Jerusalém em 2019
TEL AVIV, 22 JAN (ANSA) - O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, confirmou nesta segunda-feira (22), durante visita a Israel, que o governo de Donald Trump mudará a embaixada norte-americana de Tel Aviv para Jerusalém em 2019.
Em discurso no parlamento ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, Pence afirmou ser uma honra "estar na capital de Israel, Jerusalém".
"Nas próximas semanas, nossa administração avançará seu plano para abrir a embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém e que ela será aberta antes do final do próximo ano", disse Pence.
Na sequência, o premier israelense agradeceu a decisão de Trump de reconhecer a cidade como capital e afirmou que a aliança entre os dois países nunca esteve tão forte. Durante o pronunciamento, que ocorre no segundo dia de visita a Israel, Pence foi alvo de protestos, o que causou a expulsão de dois deputados do Knesset, como é chamado o parlamento.
A decisão de Trump de reconhecer Jerusalém como capital, apoiada por Netanyahu, foi anunciada em dezembro e causou a revolta de palestinos, que protagonizaram diversos protestos. Além disso, outros países aliados do magnata, como a Jordânia e a Arábia Saudita, também criticaram a medida.
A medida fez com que o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, decidisse cancelar o encontro que teria com Pence durante a viagem oficial, que desde sábado (20) já passou por Egito e Jordânia.
No entanto, segundo o vice norte-americano, Washington mantém "seu completo compromisso a alcançar uma paz duradoura entre israelenses e palestinos".
"Os Estados Unidos apreciam a vontade do governo israelense de retomar as negociações diretas de paz com a Autoridade Nacional Palestina e pedimos encarecidamente aos líderes palestinos que voltem a sentar-se à mesa. A paz só pode vir através do diálogo", declarou.
Para ele, "qualquer acordo de paz tem que garantir o direito de Israel a se defender por si mesmo". "Se as duas partes estão de acordo, os Estados Unidos apoiarão a solução dos dois Estados", acrescentou Pence.
Além de Netanyahu, Pence também se encontrou com soldados israelenses e com diplomatas dos dois países. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em discurso no parlamento ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, Pence afirmou ser uma honra "estar na capital de Israel, Jerusalém".
"Nas próximas semanas, nossa administração avançará seu plano para abrir a embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém e que ela será aberta antes do final do próximo ano", disse Pence.
Na sequência, o premier israelense agradeceu a decisão de Trump de reconhecer a cidade como capital e afirmou que a aliança entre os dois países nunca esteve tão forte. Durante o pronunciamento, que ocorre no segundo dia de visita a Israel, Pence foi alvo de protestos, o que causou a expulsão de dois deputados do Knesset, como é chamado o parlamento.
A decisão de Trump de reconhecer Jerusalém como capital, apoiada por Netanyahu, foi anunciada em dezembro e causou a revolta de palestinos, que protagonizaram diversos protestos. Além disso, outros países aliados do magnata, como a Jordânia e a Arábia Saudita, também criticaram a medida.
A medida fez com que o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, decidisse cancelar o encontro que teria com Pence durante a viagem oficial, que desde sábado (20) já passou por Egito e Jordânia.
No entanto, segundo o vice norte-americano, Washington mantém "seu completo compromisso a alcançar uma paz duradoura entre israelenses e palestinos".
"Os Estados Unidos apreciam a vontade do governo israelense de retomar as negociações diretas de paz com a Autoridade Nacional Palestina e pedimos encarecidamente aos líderes palestinos que voltem a sentar-se à mesa. A paz só pode vir através do diálogo", declarou.
Para ele, "qualquer acordo de paz tem que garantir o direito de Israel a se defender por si mesmo". "Se as duas partes estão de acordo, os Estados Unidos apoiarão a solução dos dois Estados", acrescentou Pence.
Além de Netanyahu, Pence também se encontrou com soldados israelenses e com diplomatas dos dois países. (ANSA)
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