Senado dos EUA aprova orçamento provisório do governo
WASHINGTON, 22 JAN (ANSA) - O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta segunda-feira (22) um orçamento provisório para financiar o governo federal até o dia 8 de fevereiro. O texto recebeu 81 votos a favor e 18 contra e segue agora para a Câmara dos Representantes.
Em caso de nova aprovação, que é dada como certa, o projeto será sancionado pelo presidente Donald Trump, que está com o governo paralisado desde o último sábado (20).
Na sexta-feira (19), quando terminou a vigência do orçamento provisório chancelado pelo Congresso em dezembro, o Senado não conseguiu chegar a um acordo para aprovar a prorrogação do financiamento do governo até 16 de fevereiro.
Na ocasião, o orçamento, que já havia passado pela Câmara, teve 51 votos a favor e 49 contra, mas precisava do apoio de pelo menos 60 parlamentares, nove a mais do que o tamanho da bancada republicana.
Após três dias de intensas negociações, os democratas aceitaram prorrogar o orçamento por pouco mais de duas semanas, exigindo em troca o compromisso de discutir "imediatamente" a situação dos "dreamers", imigrantes ilegais que chegaram aos EUA ainda crianças ou adolescentes e que estão na mira do presidente.
Essas pessoas eram protegidas pelo programa "Ação Diferida para Chegadas Infantis" (Daca, na sigla em inglês), criado pelo democrata Barack Obama, mas, em setembro passado, Trump anunciou a suspensão da iniciativa.
A decisão do republicano foi parcialmente suspensa pela Justiça, mas os "dreamers" ainda correm risco de deportação - Trump chegou a acusar os democratas de darem mais importância para imigrantes ilegais do que para a segurança do país, já que o orçamento federal prevê um aumento dos gastos com defesa.
Quando o governo entra em "shutdown", apenas os serviços essenciais, como segurança, saúde, pagamento de aposentadorias e controle de tráfego aéreo, continuam em funcionamento. Outras atividades não prioritárias, como a abertura de parques nacionais, são interrompidas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em caso de nova aprovação, que é dada como certa, o projeto será sancionado pelo presidente Donald Trump, que está com o governo paralisado desde o último sábado (20).
Na sexta-feira (19), quando terminou a vigência do orçamento provisório chancelado pelo Congresso em dezembro, o Senado não conseguiu chegar a um acordo para aprovar a prorrogação do financiamento do governo até 16 de fevereiro.
Na ocasião, o orçamento, que já havia passado pela Câmara, teve 51 votos a favor e 49 contra, mas precisava do apoio de pelo menos 60 parlamentares, nove a mais do que o tamanho da bancada republicana.
Após três dias de intensas negociações, os democratas aceitaram prorrogar o orçamento por pouco mais de duas semanas, exigindo em troca o compromisso de discutir "imediatamente" a situação dos "dreamers", imigrantes ilegais que chegaram aos EUA ainda crianças ou adolescentes e que estão na mira do presidente.
Essas pessoas eram protegidas pelo programa "Ação Diferida para Chegadas Infantis" (Daca, na sigla em inglês), criado pelo democrata Barack Obama, mas, em setembro passado, Trump anunciou a suspensão da iniciativa.
A decisão do republicano foi parcialmente suspensa pela Justiça, mas os "dreamers" ainda correm risco de deportação - Trump chegou a acusar os democratas de darem mais importância para imigrantes ilegais do que para a segurança do país, já que o orçamento federal prevê um aumento dos gastos com defesa.
Quando o governo entra em "shutdown", apenas os serviços essenciais, como segurança, saúde, pagamento de aposentadorias e controle de tráfego aéreo, continuam em funcionamento. Outras atividades não prioritárias, como a abertura de parques nacionais, são interrompidas. (ANSA)
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