'Shutdown' pode impedir presença de Trump no Fórum de Davos
WASHINGTON, 22 JAN (ANSA) - A paralisação do governo dos Estados Unidos, iniciada no último sábado (20), por causa da falta de acordo no Senado sobre o orçamento federal, pode inviabilizar a participação do presidente Donald Trump no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, que acontece entre 23 e 26 de janeiro.
Perguntada por jornalistas se o republicano manterá sua viagem, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, disse que não sabe "se isso será possível". "Imagino que não, nossa prioridade é a reabertura do governo", declarou. Pouco antes, o diretor de assuntos legislativos do governo, Marc Short, havia dito que a presença de Trump em Davos era "logisticamente difícil" com o país em "shutdown".
A delegação dos EUA para o Fórum Econômico, guiada pelo secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, deveria embarcar nesta segunda-feira (22), mas a partida foi adiada. O presidente seguiria o grupo nos próximos dias.
Na última sexta-feira (19), o Senado rejeitou uma extensão provisória do orçamento até 16 de fevereiro, o que, na prática, deixou a administração federal sem fundos para continuar operando.
O texto havia sido aprovado na Câmara dos Representantes por um placar de 230 a 197, mas acabou rechaçado no Senado, onde precisava de pelo menos 60 votos, sendo que o Partido Republicano, de Trump, possui apenas 51 dos 100 assentos na Casa - o resultado acabou sendo de 51 a 49.
Um dos motivos que impediram a prorrogação provisória do orçamento foi a recusa da Casa Branca em garantir os direitos dos "dreamers", imigrantes ilegais que chegaram aos EUA ainda crianças ou adolescentes e que estão na mira do presidente.
Além disso, os democratas cobravam a renovação do programa federal de seguro saúde para crianças pobres, mas o governo também não aceitou a contrapartida. Um orçamento provisório já havia sido aprovado em dezembro, mas seu prazo de vigência terminou à meia-noite de 20 de janeiro, aniversário de um ano da posse de Trump.
Quando o governo entra em "shutdown", apenas os serviços essenciais, como segurança, saúde, pagamento de aposentadorias e controle de tráfego aéreo, continuam em funcionamento. Outras atividades não prioritárias, como a abertura de parques nacionais, são interrompidas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Perguntada por jornalistas se o republicano manterá sua viagem, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, disse que não sabe "se isso será possível". "Imagino que não, nossa prioridade é a reabertura do governo", declarou. Pouco antes, o diretor de assuntos legislativos do governo, Marc Short, havia dito que a presença de Trump em Davos era "logisticamente difícil" com o país em "shutdown".
A delegação dos EUA para o Fórum Econômico, guiada pelo secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, deveria embarcar nesta segunda-feira (22), mas a partida foi adiada. O presidente seguiria o grupo nos próximos dias.
Na última sexta-feira (19), o Senado rejeitou uma extensão provisória do orçamento até 16 de fevereiro, o que, na prática, deixou a administração federal sem fundos para continuar operando.
O texto havia sido aprovado na Câmara dos Representantes por um placar de 230 a 197, mas acabou rechaçado no Senado, onde precisava de pelo menos 60 votos, sendo que o Partido Republicano, de Trump, possui apenas 51 dos 100 assentos na Casa - o resultado acabou sendo de 51 a 49.
Um dos motivos que impediram a prorrogação provisória do orçamento foi a recusa da Casa Branca em garantir os direitos dos "dreamers", imigrantes ilegais que chegaram aos EUA ainda crianças ou adolescentes e que estão na mira do presidente.
Além disso, os democratas cobravam a renovação do programa federal de seguro saúde para crianças pobres, mas o governo também não aceitou a contrapartida. Um orçamento provisório já havia sido aprovado em dezembro, mas seu prazo de vigência terminou à meia-noite de 20 de janeiro, aniversário de um ano da posse de Trump.
Quando o governo entra em "shutdown", apenas os serviços essenciais, como segurança, saúde, pagamento de aposentadorias e controle de tráfego aéreo, continuam em funcionamento. Outras atividades não prioritárias, como a abertura de parques nacionais, são interrompidas. (ANSA)
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