Gentiloni destaca crescimento da economia italiana em Davos
DAVOS, 24 JAN (ANSA) - O primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, discursou nesta quarta-feira (24) no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, e destacou o crescimento econômico do país nos últimos anos.
"Há um ano, o Fundo Monetário Internacional dava à economia italiana um magro crescimento, de 0,7% para 2017. Depois, foi para 1,6%, mais que o dobro segundo o próprio FMI", disse referindo-se a um relatório divulgado pela entidade no início dessa semana.
De acordo com o premier, esse resultado é fruto da reforma trabalhista e das reformas do sistema bancário e da administração pública, iniciadas durante o governo de Matteo Renzi. "Há ainda muito para percorrer, mas essas são as nossas reformas. [...] Esses esforços devem continuar: a zona do euro e a Itália tem diante de si anos melhores pela frente", acrescentou.
Gentiloni ainda falou sobre as eleições que vão ocorrer na Itália "em 40 dias" e desejou que os movimentos populistas não prevaleçam nas urnas.
"Há ainda grandes partes da população que se sentem insatisfeitas com suas condições de vida e preocupadas sobre o futuro. O crescimento econômico não reduziu todas as desigualdades, mas em muitos países, como na Itália, ainda estão vivendo isso, mesmo se já há crescimento econômico", destacou.
Para ele, o populismo não é a resposta para esses problemas.
Ao falar sobre a União Europeia, ele lembrou que o Brexit - a saída dos britânicos do bloco -, a crise migratória e a crise econômica criaram uma "tempestade perfeita" no continente, mas destacou que os anos de crise grave "ficaram para trás".
"Aqueles que apostaram no fim da União Europeia com a crise, claramente, perderam", disse ainda.
Ao falar sobre a imigração, que bateu recordes nos últimos anos na Itália, Gentiloni defendeu a escolha do país de não fechar os portos para a chegada dos milhões de estrangeiros, mesmo que isso "tenha um custo político alto".
"Sim, você pode defender e proteger seus cidadãos, seus trabalhadores, suas empresas, mas nós moramos em um mundo norteado por acordos de comércio, comércio-livre, regras internacionais, decisões multilaterais, e temos que manter o sistema ainda funcionando", destacou. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Há um ano, o Fundo Monetário Internacional dava à economia italiana um magro crescimento, de 0,7% para 2017. Depois, foi para 1,6%, mais que o dobro segundo o próprio FMI", disse referindo-se a um relatório divulgado pela entidade no início dessa semana.
De acordo com o premier, esse resultado é fruto da reforma trabalhista e das reformas do sistema bancário e da administração pública, iniciadas durante o governo de Matteo Renzi. "Há ainda muito para percorrer, mas essas são as nossas reformas. [...] Esses esforços devem continuar: a zona do euro e a Itália tem diante de si anos melhores pela frente", acrescentou.
Gentiloni ainda falou sobre as eleições que vão ocorrer na Itália "em 40 dias" e desejou que os movimentos populistas não prevaleçam nas urnas.
"Há ainda grandes partes da população que se sentem insatisfeitas com suas condições de vida e preocupadas sobre o futuro. O crescimento econômico não reduziu todas as desigualdades, mas em muitos países, como na Itália, ainda estão vivendo isso, mesmo se já há crescimento econômico", destacou.
Para ele, o populismo não é a resposta para esses problemas.
Ao falar sobre a União Europeia, ele lembrou que o Brexit - a saída dos britânicos do bloco -, a crise migratória e a crise econômica criaram uma "tempestade perfeita" no continente, mas destacou que os anos de crise grave "ficaram para trás".
"Aqueles que apostaram no fim da União Europeia com a crise, claramente, perderam", disse ainda.
Ao falar sobre a imigração, que bateu recordes nos últimos anos na Itália, Gentiloni defendeu a escolha do país de não fechar os portos para a chegada dos milhões de estrangeiros, mesmo que isso "tenha um custo político alto".
"Sim, você pode defender e proteger seus cidadãos, seus trabalhadores, suas empresas, mas nós moramos em um mundo norteado por acordos de comércio, comércio-livre, regras internacionais, decisões multilaterais, e temos que manter o sistema ainda funcionando", destacou. (ANSA)
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