Deputados catalães no exílio renunciam aos cargos
MADRI E BARCELONA, 29 JAN (ANSA) - Em meio à briga judicial para a posse dos deputados catalães que estão vivendo no exílio, os parlamentares Lluís Puig, Clara Ponsatí e Meritxell Serret anunciaram que estão renunciando ao cargo nesta segunda-feira (29).
Segundo uma declaração de Puig ao jornal catalão "La Vanguardia", os três fizeram um "ato de dignidade" por seu país e tomaram a decisão para ajudar os grupos pró-independência a manter a maioria no Parlamento. Atualmente, os três partidos dessa vertente têm 70 dos 135 assentos na Generalitat.
A decisão vem após a Corte Constitucional dar um parecer favorável a Madri e proibir que os deputados eleitos que estão no exílio possam assumir o cargo "à distância". No entanto, se eles voltarem para seu país natal do exílio em Bruxelas devem ser presos imediatamente.
No entanto, a questão envolvendo Carles Puigdemont, indicado novamente para ser o presidente da região, continua em crise. No fim de semana, um de seus aliados, Josep Rull, informou que o ex-presidente da região iria pedir uma autorização judicial para retornar à Espanha e tomar posse do cargo.
No entanto, o advogado de Puigdemont, Jaume Alonso Cuevillas, afirmou à mídia local que ele mudou de ideia e que não entrará na Corte por considerar que é uma ação perdida. Segundo Cuevillas, a decisão do governo espanhol, chancelada pela Justiça, é de "uma monstruosidade sem tamanho".
Por conta do imbróglio, não está certo se a cerimônia de posse ocorrerá nesta segunda-feira, como estava programada pelos próprios catalães. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo uma declaração de Puig ao jornal catalão "La Vanguardia", os três fizeram um "ato de dignidade" por seu país e tomaram a decisão para ajudar os grupos pró-independência a manter a maioria no Parlamento. Atualmente, os três partidos dessa vertente têm 70 dos 135 assentos na Generalitat.
A decisão vem após a Corte Constitucional dar um parecer favorável a Madri e proibir que os deputados eleitos que estão no exílio possam assumir o cargo "à distância". No entanto, se eles voltarem para seu país natal do exílio em Bruxelas devem ser presos imediatamente.
No entanto, a questão envolvendo Carles Puigdemont, indicado novamente para ser o presidente da região, continua em crise. No fim de semana, um de seus aliados, Josep Rull, informou que o ex-presidente da região iria pedir uma autorização judicial para retornar à Espanha e tomar posse do cargo.
No entanto, o advogado de Puigdemont, Jaume Alonso Cuevillas, afirmou à mídia local que ele mudou de ideia e que não entrará na Corte por considerar que é uma ação perdida. Segundo Cuevillas, a decisão do governo espanhol, chancelada pela Justiça, é de "uma monstruosidade sem tamanho".
Por conta do imbróglio, não está certo se a cerimônia de posse ocorrerá nesta segunda-feira, como estava programada pelos próprios catalães. (ANSA)
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