Trump volta a defender professores armados em escolas
NOVA YORK, 23 FEV (ANSA) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a defender nesta quinta-feira (23) a ideia de que professores sejam treinados para atirar como solução para os ataques em escolas.
Segundo o chefe de Estado norte-americano, as escolas "sem armas" são um "ímã" para os assassinos em massa, ou seja, "pessoas ruins". Em uma série de tuítes, o presidente considerou que munir os funcionários é uma medida que poderia ser determinante.
"Professores e treinadores altamente treinados e adeptos às armas solucionariam instantaneamente o problema antes da chegada da Polícia. GRANDE PODER DISSUASIVO", escreveu Trump.
Além disso, durante um encontro nesta quinta-feira (22) para debater a segurança nas escolas do país, o presidente dos EUA disse que pretende estipular um bônus para professores que se submetam a treinamento para portar armas nas salas de aula, o que poderá variar entre 10, 20 e 40% de bonificação.
No entanto, o magnata virou alvo de protestos por parte de professores que rejeitaram sua proposta e apostaram em outras alternativas, lançando uma campanha na internet para promover suas ideias.
Identificado pela hashtag #ArmMeWith ("MeArmeCom", em tradução livre), o esforço dos educadores é uma resposta direta à Trump e já foi compartilhada milhares de vezes.
Alguns pedem para serem armados "com recursos e o dinheiro necessário para ajudar os estudantes com problemas mentais, e não com armas", enquanto outros sugerem que gostariam de receber "livros, materiais escolares, tempo para resolver problemas emocionais dos estudantes e ampliar os relacionamentos".
Após o tiroteio ocorrido na instituição de Parkland, na Flórida, na última quinta (15), que deixou 17 pessoas mortas, entre professores e alunos, vários adolescentes norte-americanos têm protestado nas ruas e nas redes sociais para que o presidente e os parlamentares tomem medidas que coíbam atos violentos desse tipo.
Nesta quinta, Trump também voltou a defender a Associação Nacional do Rifle (NRA), principal organização a favor do porte e venda de arma no país e grande financiadora de campanhas políticas.
A polêmica declaração acontece um dia após o republicano se mostrar favorável a um maior controle de antecedentes na venda de armas e propor a proibição dos chamados "bump stock", usado para converter rifles semiautomáticos em armas automáticas com aceleração dos disparos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo o chefe de Estado norte-americano, as escolas "sem armas" são um "ímã" para os assassinos em massa, ou seja, "pessoas ruins". Em uma série de tuítes, o presidente considerou que munir os funcionários é uma medida que poderia ser determinante.
"Professores e treinadores altamente treinados e adeptos às armas solucionariam instantaneamente o problema antes da chegada da Polícia. GRANDE PODER DISSUASIVO", escreveu Trump.
Além disso, durante um encontro nesta quinta-feira (22) para debater a segurança nas escolas do país, o presidente dos EUA disse que pretende estipular um bônus para professores que se submetam a treinamento para portar armas nas salas de aula, o que poderá variar entre 10, 20 e 40% de bonificação.
No entanto, o magnata virou alvo de protestos por parte de professores que rejeitaram sua proposta e apostaram em outras alternativas, lançando uma campanha na internet para promover suas ideias.
Identificado pela hashtag #ArmMeWith ("MeArmeCom", em tradução livre), o esforço dos educadores é uma resposta direta à Trump e já foi compartilhada milhares de vezes.
Alguns pedem para serem armados "com recursos e o dinheiro necessário para ajudar os estudantes com problemas mentais, e não com armas", enquanto outros sugerem que gostariam de receber "livros, materiais escolares, tempo para resolver problemas emocionais dos estudantes e ampliar os relacionamentos".
Após o tiroteio ocorrido na instituição de Parkland, na Flórida, na última quinta (15), que deixou 17 pessoas mortas, entre professores e alunos, vários adolescentes norte-americanos têm protestado nas ruas e nas redes sociais para que o presidente e os parlamentares tomem medidas que coíbam atos violentos desse tipo.
Nesta quinta, Trump também voltou a defender a Associação Nacional do Rifle (NRA), principal organização a favor do porte e venda de arma no país e grande financiadora de campanhas políticas.
A polêmica declaração acontece um dia após o republicano se mostrar favorável a um maior controle de antecedentes na venda de armas e propor a proibição dos chamados "bump stock", usado para converter rifles semiautomáticos em armas automáticas com aceleração dos disparos. (ANSA)
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