Juiz criticado por Trump barra construção de muro no México
SAN DIEGO, 28 FEV (ANSA) - Um juiz federal norte-americano, criticado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por sua ascendência mexicana, rejeitou nesta terça-feira (27) uma ação contra o polêmico muro na fronteira com o México.
O magistrado de San Diego, Gonzalo Curiel, manteve isenções ambientais para a construção de protótipos para a estrutura e para a substituição de 28 km da atual cerca na fronteira em duas cidades da Califórnia.
Na decisão, Curiel - nascido em Indiana - disse que não levou em consideração o "acalorado debate político".
"A corte não pode nem considera se as decisões subjacentes para construir as barreiras de fronteira são politicamente sábias ou prudentes", afirmou.
A ação contra o muro foi apresentada pela ONG Centro para a Diversidade Biológica (CBD), que anunciou a intenção de apelar contra a decisão que, "permitirá a Trump ignorar leis ambientais cruciais, que protegem pessoas e a vida silvestre".
"O governo Trump ultrapassou completamente sua autoridade nesta pressa para construir este muro destrutivo e sem sentido", afirmou Brian Segee, advogado do CBD, que recebeu apoio de outras organizações e do estado da Califórnia.
Em 2016, Trump, ainda candidato, fez diversas críticas contra Curiel, acusando-o de parcialidade em um processo por fraude que envolvia a já extinta Trump University. Na ocasião, o magnata afirmou que as decisões do juiz eram tomadas por suas origens mexicanas.
No Twitter, Trump comentou a decisão do juiz de San Diego ironicamente. "Grande triunfo legal", escreveu.
"Juiz dos EUA decidiu a favor do governo Trump e rejeitou a tentativa de evitar que o governo construa um grande muro na fronteira sul", completou.
O presidente norte-americano venceu as eleições de 2016 com forte discurso anti-imigração, incluindo a promessa de construir um muro na fronteira com o México para conter a entrada de pessoas sem documentos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O magistrado de San Diego, Gonzalo Curiel, manteve isenções ambientais para a construção de protótipos para a estrutura e para a substituição de 28 km da atual cerca na fronteira em duas cidades da Califórnia.
Na decisão, Curiel - nascido em Indiana - disse que não levou em consideração o "acalorado debate político".
"A corte não pode nem considera se as decisões subjacentes para construir as barreiras de fronteira são politicamente sábias ou prudentes", afirmou.
A ação contra o muro foi apresentada pela ONG Centro para a Diversidade Biológica (CBD), que anunciou a intenção de apelar contra a decisão que, "permitirá a Trump ignorar leis ambientais cruciais, que protegem pessoas e a vida silvestre".
"O governo Trump ultrapassou completamente sua autoridade nesta pressa para construir este muro destrutivo e sem sentido", afirmou Brian Segee, advogado do CBD, que recebeu apoio de outras organizações e do estado da Califórnia.
Em 2016, Trump, ainda candidato, fez diversas críticas contra Curiel, acusando-o de parcialidade em um processo por fraude que envolvia a já extinta Trump University. Na ocasião, o magnata afirmou que as decisões do juiz eram tomadas por suas origens mexicanas.
No Twitter, Trump comentou a decisão do juiz de San Diego ironicamente. "Grande triunfo legal", escreveu.
"Juiz dos EUA decidiu a favor do governo Trump e rejeitou a tentativa de evitar que o governo construa um grande muro na fronteira sul", completou.
O presidente norte-americano venceu as eleições de 2016 com forte discurso anti-imigração, incluindo a promessa de construir um muro na fronteira com o México para conter a entrada de pessoas sem documentos. (ANSA)
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