Dinamarquês nega morte de jornalista sueca em submarino
COPENHAGUE, 8 MAR (ANSA) - O inventor dinamarquês Peter Madsen negou nesta quinta-feira (8) ter assassinado a jornalista sueca Kim Wall, que estava em seu submarino para entrevistá-lo em agosto de 2017, mas assumiu ter mutilado o corpo e jogado ao mar.
A declaração foi dada hoje, durante o primeiro dia do seu julgamento em Copenhague, por sua advogada de defesa. Embora tenha acompanhado a audiência, Madsen não falou em nenhum momento. O veredito é esperado até 25 de abril. De acordo com a defesa do inventor, a jornalista de 30 anos morreu de maneira acidental, depois que uma escotilha de 70 quilos teria caído sobre a sua cabeça, enquanto estava no submarino feito pelo seu cliente. A procuradoria acusa o dinamarquês de ter torturado e abusado sexualmente da sueca antes de matá-la e jogá-la ao mar. Ele foi indiciado pelo Ministério Público por assassinato, profanação de cadáver e agressão sexual, podendo ser condenado à prisão perpétua.
Histórico - A morte de Wall chocou o mundo inteiro. Segundo os dados da autópsia, os membros e a cabeça foram "deliberadamente" retirados do torso.
Wall, 30 anos, era uma jornalista sueca que atuava de maneira independente e que já cobriu conflitos em diversos países, como Uganda e Coreia do Norte, para diversos jornais internacionais.
No dia 10 de agosto do ano passado, ela foi fazer uma pauta com Madsen e teria embarcado no submarino criado por ele. Como não enviou mais notícias, no dia seguinte, o companheiro e os familiares da repórter freelancer denunciaram o desaparecimento de Wall.
Com as buscas em andamento, os agentes resgataram Madsen do mar de Oresund, entre a Dinamarca e a Suécia. Na ocasião, o homem foi preso pela polícia local sob a acusação de homicídio culposo, quando não há a intenção de matar, mas nega as acusações. No entanto, ele havia apresentado duas versões diferentes sobre o caso.
No primeiro, ele afirmou que a jornalista deixou o submarino por vontade própria. Depois, afirmou que ela morreu em um "incidente" na embarcação e que ele lançou o corpo dela no mar já sem vida.
Os investigadores acreditam ainda que Madsen provocou o naufrágio no submarino, já que quando o equipamento foi resgatado do mar ele estava totalmente vazio. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A declaração foi dada hoje, durante o primeiro dia do seu julgamento em Copenhague, por sua advogada de defesa. Embora tenha acompanhado a audiência, Madsen não falou em nenhum momento. O veredito é esperado até 25 de abril. De acordo com a defesa do inventor, a jornalista de 30 anos morreu de maneira acidental, depois que uma escotilha de 70 quilos teria caído sobre a sua cabeça, enquanto estava no submarino feito pelo seu cliente. A procuradoria acusa o dinamarquês de ter torturado e abusado sexualmente da sueca antes de matá-la e jogá-la ao mar. Ele foi indiciado pelo Ministério Público por assassinato, profanação de cadáver e agressão sexual, podendo ser condenado à prisão perpétua.
Histórico - A morte de Wall chocou o mundo inteiro. Segundo os dados da autópsia, os membros e a cabeça foram "deliberadamente" retirados do torso.
Wall, 30 anos, era uma jornalista sueca que atuava de maneira independente e que já cobriu conflitos em diversos países, como Uganda e Coreia do Norte, para diversos jornais internacionais.
No dia 10 de agosto do ano passado, ela foi fazer uma pauta com Madsen e teria embarcado no submarino criado por ele. Como não enviou mais notícias, no dia seguinte, o companheiro e os familiares da repórter freelancer denunciaram o desaparecimento de Wall.
Com as buscas em andamento, os agentes resgataram Madsen do mar de Oresund, entre a Dinamarca e a Suécia. Na ocasião, o homem foi preso pela polícia local sob a acusação de homicídio culposo, quando não há a intenção de matar, mas nega as acusações. No entanto, ele havia apresentado duas versões diferentes sobre o caso.
No primeiro, ele afirmou que a jornalista deixou o submarino por vontade própria. Depois, afirmou que ela morreu em um "incidente" na embarcação e que ele lançou o corpo dela no mar já sem vida.
Os investigadores acreditam ainda que Madsen provocou o naufrágio no submarino, já que quando o equipamento foi resgatado do mar ele estava totalmente vazio. (ANSA)
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