Cambridge Analytica admite influência em eleições nos EUA
SÃO PAULO, 21 MAR (ANSA) - O executivo-chefe da Cambridge Analytica, Alexander Nix, afirmou em um vídeo vazado ontem (20) que sua consultoria influenciou diretamente nas eleições presidenciais norte-americanas em 2016, vencidas pelo republicano Donald Trump.
Nix, que também foi afastado ontem do cargo, diz no vídeo divulgado pelo canal britânico "Channel 4 News" que se encontrou "muitas vezes" com Trump e afirmou ter enviado e-mails com um "temporizador de autodestruição" durante a campanha do magnata republicano, para tornar mais difícil o rastreamento das ações da empresa.
Em resposta, a Cambridge Analytica disse que os comentários de Nix "não representam os valores ou operações da empresa e sua suspensão reflete a seriedade com que vemos essa violação".
Mas as palavras de Nix dão ainda mais dor de cabeça para o Facebook, que teve os dados pessoais de 50 milhões de usuários da rede social usados ilegalmente para prever e direcionar as orientações de voto nas eleições presidenciais dos Estados Unidos de 2016.
Parlamentares europeus e norte-americanos exigem do Facebook uma resposta sobre como a consultoria obteve acesso aos dados de todos esses usuários da rede social, além de questionarem o porquê a empresa de Mark Zuckerberg não informou seus usuários sobre o ocorrido.(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Nix, que também foi afastado ontem do cargo, diz no vídeo divulgado pelo canal britânico "Channel 4 News" que se encontrou "muitas vezes" com Trump e afirmou ter enviado e-mails com um "temporizador de autodestruição" durante a campanha do magnata republicano, para tornar mais difícil o rastreamento das ações da empresa.
Em resposta, a Cambridge Analytica disse que os comentários de Nix "não representam os valores ou operações da empresa e sua suspensão reflete a seriedade com que vemos essa violação".
Mas as palavras de Nix dão ainda mais dor de cabeça para o Facebook, que teve os dados pessoais de 50 milhões de usuários da rede social usados ilegalmente para prever e direcionar as orientações de voto nas eleições presidenciais dos Estados Unidos de 2016.
Parlamentares europeus e norte-americanos exigem do Facebook uma resposta sobre como a consultoria obteve acesso aos dados de todos esses usuários da rede social, além de questionarem o porquê a empresa de Mark Zuckerberg não informou seus usuários sobre o ocorrido.(ANSA)
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