M5S e Liga fazem acordo para comando do Parlamento
ROMA, 21 MAR (ANSA) - A Câmara dos Deputados para o Movimento 5 Estrelas (M5S) e o Senado para a direita: este foi o acordo ratificado nesta quarta-feira (21) após as intensas negociações dos últimos dias para definir os presidentes dos dois ramos do Parlamento da Itália.
Os nomes serão confirmados no próximo dia 23 de março, data da posse da nova legislatura. No entanto, nesta quarta, Silvio Berlusconi, principal aliado da Liga, teria insistido no nome de Paolo Romani, atual chefe do grupo parlamentar da Força Itália (FI), nas mesas de negociações. Mas, uma condenação por peculato garantiu o veto do político.
"Queremos dar início a este mandato e por isso somos confrontados e vamos continuar a fazê-lo com todas as forças políticas. Mas nós não falhamos em nossos princípios, então não vamos votar em pessoas sob investigação ou em julgamento. Os italianos precisam de respostas para seus problemas, vamos nos concentrar nisso", afirmou a líder do M5S ao Senado, Giulia Grillo.
"Deve haver nomes e sobrenomes compartilhados por todos, cada parte pode ter nomes", diz o secretário do partido de extrema direita, Matteo Salvini.
Outro nome que apareceu no debate foi o de Anna Maria Bernini, vice-presidente do Senado no último mandato. Massimiliano Fedriga, por sua vez, foi escolhido o candidato oficial do centro-direita para a presidência da região de Friuli Venezia Giulia . A decisão foi tomada em conjunto por todas as partes que fazem parte da coalização, após longas negociações. "O centro-direita propõe aos líderes dos grupos parlamentares um percurso institucional comum que permita à coligação vencedora apresentar o presidente do Senado e ao primeiro grupo parlamentar, M5S, o presidente da Câmara", diz um comunicado conjunto divulgado após o encontro entre Salvini, Berlusconi e Giorgia Meloni, líder dos Irmãos da Itália.
De acordo com o texto, para acelerar o processo, "propõe-se que os líderes dos grupos se reúnam novamente na quinta-feira (22) e cheguem a um acordo sobre os nomes".
Enquanto isso, o partido Democrático (PD), que se reunirá nesta noite, deu a entender que não participará de reuniões com o centro-direita. "O Partido Democrático não pode participar de reuniões cujos resultados já estão escritos. Se já existe um acordo sobre as presidências por alguém, é bom que aqueles que o fizeram assumam toda a responsabilidade", disse a legenda em nota em relação à proposta de um encontro com todos os partidos.
"Tomando nota da indisponibilidade do PD para participar amanhã do institucional, reafirmo a necessidade de uma reunião conjunta com a participação de líderes de todas as forças políticas, que podem garantir o respeito de qualquer acordo possível", afirmou Berlusconi, em comunicado. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Os nomes serão confirmados no próximo dia 23 de março, data da posse da nova legislatura. No entanto, nesta quarta, Silvio Berlusconi, principal aliado da Liga, teria insistido no nome de Paolo Romani, atual chefe do grupo parlamentar da Força Itália (FI), nas mesas de negociações. Mas, uma condenação por peculato garantiu o veto do político.
"Queremos dar início a este mandato e por isso somos confrontados e vamos continuar a fazê-lo com todas as forças políticas. Mas nós não falhamos em nossos princípios, então não vamos votar em pessoas sob investigação ou em julgamento. Os italianos precisam de respostas para seus problemas, vamos nos concentrar nisso", afirmou a líder do M5S ao Senado, Giulia Grillo.
"Deve haver nomes e sobrenomes compartilhados por todos, cada parte pode ter nomes", diz o secretário do partido de extrema direita, Matteo Salvini.
Outro nome que apareceu no debate foi o de Anna Maria Bernini, vice-presidente do Senado no último mandato. Massimiliano Fedriga, por sua vez, foi escolhido o candidato oficial do centro-direita para a presidência da região de Friuli Venezia Giulia . A decisão foi tomada em conjunto por todas as partes que fazem parte da coalização, após longas negociações. "O centro-direita propõe aos líderes dos grupos parlamentares um percurso institucional comum que permita à coligação vencedora apresentar o presidente do Senado e ao primeiro grupo parlamentar, M5S, o presidente da Câmara", diz um comunicado conjunto divulgado após o encontro entre Salvini, Berlusconi e Giorgia Meloni, líder dos Irmãos da Itália.
De acordo com o texto, para acelerar o processo, "propõe-se que os líderes dos grupos se reúnam novamente na quinta-feira (22) e cheguem a um acordo sobre os nomes".
Enquanto isso, o partido Democrático (PD), que se reunirá nesta noite, deu a entender que não participará de reuniões com o centro-direita. "O Partido Democrático não pode participar de reuniões cujos resultados já estão escritos. Se já existe um acordo sobre as presidências por alguém, é bom que aqueles que o fizeram assumam toda a responsabilidade", disse a legenda em nota em relação à proposta de um encontro com todos os partidos.
"Tomando nota da indisponibilidade do PD para participar amanhã do institucional, reafirmo a necessidade de uma reunião conjunta com a participação de líderes de todas as forças políticas, que podem garantir o respeito de qualquer acordo possível", afirmou Berlusconi, em comunicado. (ANSA)
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