Imigrante impedida de entrar na França morre após parto
TURIM, 23 MAR (ANSA) - Uma imigrante nigeriana grávida que tentara cruzar a fronteira da Itália para chegar à França morreu após o trabalho de parto em um hospital de Turim.
Ela possuía um grave linfoma, mas seu filho, que nasceu com 700 gramas de peso, passa bem. O nascimento é considerado um verdadeiro "milagre", e o bebê está sob observação em um hospital neonatal.
A mulher de 31 anos havia chegado à fronteira em Bardonecchia em fevereiro passado, mas não teve sua entrada na França autorizada. Ela foi socorrida por voluntários da ONG Rainbow4Africa e estava internada desde então. "As autoridades francesas parecem ter se esquecido da humanidade", disse à ANSA Paolo Narcisi, presidente da associação.
"É um ato grave que vai contra todas as convenções internacionais e o bom senso, assim como criminalizar quem socorre", acrescentou. Nesta semana, outro caso de uma imigrante nigeriana grávida que tentava cruzar a fronteira já havia sido registrado no país.
Um guia de montanha francês, Benoît Ducot, tentou ajudar uma mulher que entrara em trabalho de parto quando chegava à França.
Ducot a levou a um hospital, mas seu carro foi interceptado pela polícia, e ele foi encaminhado para a delegacia.
O guia foi indiciado e responderá por violar as leis de imigração da França, podendo pegar até cinco anos de prisão.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Ela possuía um grave linfoma, mas seu filho, que nasceu com 700 gramas de peso, passa bem. O nascimento é considerado um verdadeiro "milagre", e o bebê está sob observação em um hospital neonatal.
A mulher de 31 anos havia chegado à fronteira em Bardonecchia em fevereiro passado, mas não teve sua entrada na França autorizada. Ela foi socorrida por voluntários da ONG Rainbow4Africa e estava internada desde então. "As autoridades francesas parecem ter se esquecido da humanidade", disse à ANSA Paolo Narcisi, presidente da associação.
"É um ato grave que vai contra todas as convenções internacionais e o bom senso, assim como criminalizar quem socorre", acrescentou. Nesta semana, outro caso de uma imigrante nigeriana grávida que tentava cruzar a fronteira já havia sido registrado no país.
Um guia de montanha francês, Benoît Ducot, tentou ajudar uma mulher que entrara em trabalho de parto quando chegava à França.
Ducot a levou a um hospital, mas seu carro foi interceptado pela polícia, e ele foi encaminhado para a delegacia.
O guia foi indiciado e responderá por violar as leis de imigração da França, podendo pegar até cinco anos de prisão.
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