Prefeito de Milão escapa de denúncia por abuso de poder
MILÃO, 29 MAR (ANSA) - Uma juíza de Milão rejeitou nesta quinta-feira (29) uma denúncia por abuso de poder contra o prefeito de Milão, Giuseppe Sala, referente à Expo 2015, megaevento realizado há três anos pela capital da Lombardia.
A decisão foi tomada pela magistrada Giovanna Campanile, que afirmou que "o fato não existe". Sala era suspeito de ter cometido irregularidades nos contratos para as obras das áreas verdes da Expo Milão, que aconteceu entre 1º de maio e 31 de outubro de 2015 e da qual ele foi CEO. O evento serviu de trampolim para levá-lo ao governo da segunda maior cidade da Itália. A acusação dizia que Sala havia firmado um contrato sem licitação para o fornecimento de 6 mil árvores para a feira universal com a construtora Mantovani, gerando à empresa uma vantagem indevida de 2,6 milhões de euros.
"Falei com o prefeito, e ele está contente, foi restabelecida a verdade histórica sobre o fornecimento das árvores e sobre a Expo, que foi um grande sucesso para a Itália", afirmou o advogado de defesa Salvatore Scuto. No entanto, Sala ainda é réu por falsidade ideológica e material no mesmo inquérito.
Atualmente, os prefeitos de três das quatro maiores cidades da Itália estão envolvidos em problemas na Justiça. Em Roma, Virginia Raggi é ré por falso testemunho referente à nomeação irregular de um assessor; em Turim, Chiara Appendino é investigada por suspeita de ter falsificado o balanço municipal e pela confusão em uma festa da torcida da Juventus no centro da metrópole, que deixou uma pessoa morta. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A decisão foi tomada pela magistrada Giovanna Campanile, que afirmou que "o fato não existe". Sala era suspeito de ter cometido irregularidades nos contratos para as obras das áreas verdes da Expo Milão, que aconteceu entre 1º de maio e 31 de outubro de 2015 e da qual ele foi CEO. O evento serviu de trampolim para levá-lo ao governo da segunda maior cidade da Itália. A acusação dizia que Sala havia firmado um contrato sem licitação para o fornecimento de 6 mil árvores para a feira universal com a construtora Mantovani, gerando à empresa uma vantagem indevida de 2,6 milhões de euros.
"Falei com o prefeito, e ele está contente, foi restabelecida a verdade histórica sobre o fornecimento das árvores e sobre a Expo, que foi um grande sucesso para a Itália", afirmou o advogado de defesa Salvatore Scuto. No entanto, Sala ainda é réu por falsidade ideológica e material no mesmo inquérito.
Atualmente, os prefeitos de três das quatro maiores cidades da Itália estão envolvidos em problemas na Justiça. Em Roma, Virginia Raggi é ré por falso testemunho referente à nomeação irregular de um assessor; em Turim, Chiara Appendino é investigada por suspeita de ter falsificado o balanço municipal e pela confusão em uma festa da torcida da Juventus no centro da metrópole, que deixou uma pessoa morta. (ANSA)
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