Conservador Mario Abdo é eleito presidente do Paraguai
SÃO PAULO, 22 ABR (ANSA) - (ANSA) - O candidato conservador Mario Abdo Benítez, de 46 anos, é o novo presidente eleito do Paraguai.
Com 97% das urnas apuradas, o postulante do Partido Colorado, atualmente no poder, tem 46,5% dos votos. Seu principal adversário, o liberal Efraín Alegre, apoiado pela centro-esquerda, está com 42,7%.
Os dois estão separados por menos de 100 mil votos, mas, segundo o Tribunal Superior de Justiça Eleitoral (TSJE), a diferença é irreversível. Empresário e formado em marketing político nos Estados Unidos, Abdo foi presidente do Senado entre 2015 e 2016 e sucederá Horacio Cartes, também do Partido Colorado e no poder desde 2013.
Embora representando o governo, o candidato centrou sua campanha no combate à corrupção e à impunidade - ele e Cartes pertencem a alas rivais dentro do Partido Colorado. Além disso, tentou se dissociar do nome do ditador Alfredo Stroessner (1954-1989), de quem seu pai era secretário privado.
Por sua vez, Alegre buscou colar no adversário o rótulo de "presidente dos ricos". Ele era apoiado pelo ex-mandatário Fernando Lugo, repetindo a aliança que interrompera mais de seis décadas de domínio colorado no Paraguai em 2008.
Os resultados das eleições para a Câmara e o Senado devem sair nesta segunda-feira (23). (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Com 97% das urnas apuradas, o postulante do Partido Colorado, atualmente no poder, tem 46,5% dos votos. Seu principal adversário, o liberal Efraín Alegre, apoiado pela centro-esquerda, está com 42,7%.
Os dois estão separados por menos de 100 mil votos, mas, segundo o Tribunal Superior de Justiça Eleitoral (TSJE), a diferença é irreversível. Empresário e formado em marketing político nos Estados Unidos, Abdo foi presidente do Senado entre 2015 e 2016 e sucederá Horacio Cartes, também do Partido Colorado e no poder desde 2013.
Embora representando o governo, o candidato centrou sua campanha no combate à corrupção e à impunidade - ele e Cartes pertencem a alas rivais dentro do Partido Colorado. Além disso, tentou se dissociar do nome do ditador Alfredo Stroessner (1954-1989), de quem seu pai era secretário privado.
Por sua vez, Alegre buscou colar no adversário o rótulo de "presidente dos ricos". Ele era apoiado pelo ex-mandatário Fernando Lugo, repetindo a aliança que interrompera mais de seis décadas de domínio colorado no Paraguai em 2008.
Os resultados das eleições para a Câmara e o Senado devem sair nesta segunda-feira (23). (ANSA)
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