Começa julgamento da prefeita de Roma por falso testemunho
ROMA, 21 JUN (ANSA) - Começou nesta quinta-feira (21), com uma audiência de poucos minutos, o julgamento da prefeita de Roma, Virginia Raggi, por falso testemunho.
A primeira sessão do processo foi comandada pelo juiz Roberto Ranazzi e serviu apenas para abrir os trabalhos. A próxima audiência foi marcada para 16 de julho, quando serão ouvidos três agentes das forças de ordem que conduziram as investigações.
A sentença, no entanto, deve sair somente no outono europeu, entre setembro e dezembro - Raggi abriu mão de apresentar testemunhas de defesa para acelerar o processo. "Queremos concluir o procedimento em breve, seria um sinal de eficiência da Justiça italiana", disseram os advogados da prefeita, Emiliano Fasulo e Alessandro Mancori.
De acordo com a acusação, Raggi mentiu ao Ministério Público ao dizer que não tivera nenhuma participação na nomeação de Renato Marra, irmão de seu então braço-direito, Raffaele Marra, para um cargo na Secretaria de Turismo da capital italiana.
Raffaele comandou o departamento municipal de recursos humanos de Roma nos primeiros meses do governo Raggi, eleita em junho de 2016. Segundo o Ministério Público, ele abusou de seu poder ao dar um cargo de alto escalão na Prefeitura para Renato, até então vice-comandante da polícia local.
Mensagens descobertas no celular de Raffaele mostraram que a prefeita e o chefe de RH chegaram até a conversar sobre o salário de Renato, contrariando o depoimento de Raggi. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A primeira sessão do processo foi comandada pelo juiz Roberto Ranazzi e serviu apenas para abrir os trabalhos. A próxima audiência foi marcada para 16 de julho, quando serão ouvidos três agentes das forças de ordem que conduziram as investigações.
A sentença, no entanto, deve sair somente no outono europeu, entre setembro e dezembro - Raggi abriu mão de apresentar testemunhas de defesa para acelerar o processo. "Queremos concluir o procedimento em breve, seria um sinal de eficiência da Justiça italiana", disseram os advogados da prefeita, Emiliano Fasulo e Alessandro Mancori.
De acordo com a acusação, Raggi mentiu ao Ministério Público ao dizer que não tivera nenhuma participação na nomeação de Renato Marra, irmão de seu então braço-direito, Raffaele Marra, para um cargo na Secretaria de Turismo da capital italiana.
Raffaele comandou o departamento municipal de recursos humanos de Roma nos primeiros meses do governo Raggi, eleita em junho de 2016. Segundo o Ministério Público, ele abusou de seu poder ao dar um cargo de alto escalão na Prefeitura para Renato, até então vice-comandante da polícia local.
Mensagens descobertas no celular de Raffaele mostraram que a prefeita e o chefe de RH chegaram até a conversar sobre o salário de Renato, contrariando o depoimento de Raggi. (ANSA)
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