Ministro do Interior alemão ameaça derrubar Merkel
BERLIM, 21 JUN (ANSA) - O ministro do Interior da Alemanha, Horst Seehofer, que defende o endurecimento da política migratória do país, afirmou nesta quinta-feira (21) que tem o "poder" de acabar com o governo de Angela Merkel.
Seehofer, que dera um ultimato para a chanceler chegar a um acordo com a União Europeia sobre a recusa de migrantes forçados, afirmou que não pode ser afastado do cargo por causa dessa crise.
"Se um ministro for demitido por essas razões - porque se preocupa com a segurança e a ordem do seu país -, seria algo inédito. Eu sou o presidente da CSU [União Social-Cristã], um dos três partidos do governo, se alguém na coalizão estiver descontente, ela será rompida", declarou o ministro.
Na última segunda-feira (18), Seehofer havia dito que iniciaria o processo de recusa de imigrantes caso Merkel não chegue a um acordo sobre o tema com o Conselho Europeu, que se reunirá em 28 e 29 de junho.
A chanceler alemã havia aceitado o "prazo" estipulado pelo ministro, ainda na segunda. "A União Democrata-Cristã (CDU) apoia a iniciativa do ministro do Interior de um plano sobre a imigração. Queremos representar os interesses dos europeus e dos alemães juntos. Não queremos agir de modo unilateral e sem acordos", disse.
Contudo, nos últimos dias, circularam rumores de que o ministro poderia ser afastado. Seu partido, a CSU, é um aliado tradicional da CDU, de Merkel, no estado da Baviera, mas as duas legendas se afastaram por causa da política de "portas abertas" da chanceler.
O debate sobre a questão migratória ganhou força após o navio "Aquarius", com mais de 600 pessoas resgatadas do mar, ser barrado na Itália pelo ministro do Interior do país, Matteo Salvini. A crise evidenciou o mal-estar entre as nações europeias sobre o tema, e seus líderes vêm negociando para conseguir definir uma política comum. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Seehofer, que dera um ultimato para a chanceler chegar a um acordo com a União Europeia sobre a recusa de migrantes forçados, afirmou que não pode ser afastado do cargo por causa dessa crise.
"Se um ministro for demitido por essas razões - porque se preocupa com a segurança e a ordem do seu país -, seria algo inédito. Eu sou o presidente da CSU [União Social-Cristã], um dos três partidos do governo, se alguém na coalizão estiver descontente, ela será rompida", declarou o ministro.
Na última segunda-feira (18), Seehofer havia dito que iniciaria o processo de recusa de imigrantes caso Merkel não chegue a um acordo sobre o tema com o Conselho Europeu, que se reunirá em 28 e 29 de junho.
A chanceler alemã havia aceitado o "prazo" estipulado pelo ministro, ainda na segunda. "A União Democrata-Cristã (CDU) apoia a iniciativa do ministro do Interior de um plano sobre a imigração. Queremos representar os interesses dos europeus e dos alemães juntos. Não queremos agir de modo unilateral e sem acordos", disse.
Contudo, nos últimos dias, circularam rumores de que o ministro poderia ser afastado. Seu partido, a CSU, é um aliado tradicional da CDU, de Merkel, no estado da Baviera, mas as duas legendas se afastaram por causa da política de "portas abertas" da chanceler.
O debate sobre a questão migratória ganhou força após o navio "Aquarius", com mais de 600 pessoas resgatadas do mar, ser barrado na Itália pelo ministro do Interior do país, Matteo Salvini. A crise evidenciou o mal-estar entre as nações europeias sobre o tema, e seus líderes vêm negociando para conseguir definir uma política comum. (ANSA)
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