Turquia prende 10 observadores estrangeiros em eleições
ISTAMBUL, 24 JUN (ANSA) - A polícia da Turquia prendeu 10 observadores independentes estrangeiros que acompanhavam as eleições presidenciais e parlamentares desde domingo (24), antecipadas em quase um ano e meio pelo governo de Recep Tayyip Erdogan.
A lista inclui quatro italianos, três franceses e três alemães.
Eles foram detidos nas províncias de Agri, Sirnak, Batman e Diyarbakir, de acordo com a agência de notícias estatal "Anadolu", que cita o Ministério do Interior.
Funcionários da pasta dizem que os estrangeiros não tinham autorização para trabalhar como observadores e tentaram "interferir nas eleições". O pleito é acompanhado pela Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (Osce).
A Comissão Eleitoral da Turquia iniciou procedimentos "administrativos e penais" para apurar a veracidade de vídeos que mostram eleitores colocando cédulas em massa nas urnas. As irregularidades teriam ocorrido em Suruc, na região de maioria curda, perto da fronteira com a Síria.
Essa é a primeira eleição sob o novo sistema político da Turquia, que aprovou o presidencialismo em um referendo no ano passado. Erdogan, no poder há 15 anos, tem como principal desafiante o social-democrata Muharrem Ince, que tenta forçar a realização de um segundo turno.
Na disputa parlamentar, oito partidos estão na briga, e o voto no Curdistão deve ser decisivo para determinar se o grupo de Erdogan terá maioria. "A Turquia está vivendo uma revolução democrática", garantiu o presidente. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A lista inclui quatro italianos, três franceses e três alemães.
Eles foram detidos nas províncias de Agri, Sirnak, Batman e Diyarbakir, de acordo com a agência de notícias estatal "Anadolu", que cita o Ministério do Interior.
Funcionários da pasta dizem que os estrangeiros não tinham autorização para trabalhar como observadores e tentaram "interferir nas eleições". O pleito é acompanhado pela Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (Osce).
A Comissão Eleitoral da Turquia iniciou procedimentos "administrativos e penais" para apurar a veracidade de vídeos que mostram eleitores colocando cédulas em massa nas urnas. As irregularidades teriam ocorrido em Suruc, na região de maioria curda, perto da fronteira com a Síria.
Essa é a primeira eleição sob o novo sistema político da Turquia, que aprovou o presidencialismo em um referendo no ano passado. Erdogan, no poder há 15 anos, tem como principal desafiante o social-democrata Muharrem Ince, que tenta forçar a realização de um segundo turno.
Na disputa parlamentar, oito partidos estão na briga, e o voto no Curdistão deve ser decisivo para determinar se o grupo de Erdogan terá maioria. "A Turquia está vivendo uma revolução democrática", garantiu o presidente. (ANSA)
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