Governo britânico chega a acordo sobre livre comércio com UE
ROMA, 06 JUN (ANSA) - Após uma reunião de quase 12 horas, o governo da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, concordou nesta sexta-feira (6) com um plano para um futuro acordo de livre comércio com a União Europeia no "pós-Brexit".
O projeto prevê a criação de uma zona livre de tarifas com o bloco para bens industriais e agrícolas, baseada em um "regulamento comum". O plano, no entanto, encontra resistência na ala do Partido Conservador que defende uma linha mais dura nas negociações com Bruxelas.
O acordo alcançado pelo governo britânico é tido como "suave", assim como queria a primeira-ministra, mas ainda pode sofrer modificações. Além da área de livre comércio, o Reino Unido se compromete em "harmonizar as fronteiras" e com regras mais "flexíveis" para serviços, porém com o reconhecimento de que haverá um "menor acesso recíproco" aos mercados em relação ao status atual.
"É uma abordagem precisa e responsável rumo ao fim das negociações", diz uma nota do governo britânico, que também quer ter uma política comercial independente, com a possibilidade de assinar acordos separadamente.
No fim de junho, a União Europeia já havia cobrado mais rapidez do Reino Unido nas negociações sobre a futura relação entre as duas partes e também sobre a fronteira entre a Irlanda do Norte, que é território britânico, e a República da Irlanda, Estado-membro da UE.
Esse é o principal entrave nas tratativas entre Londres e Bruxelas. O "Brexit" está marcado para ocorrer em 29 de março de 2019, com um período de transição até 31 de dezembro de 2020. Os dois lados já chegaram a um consenso sobre os direitos dos cidadãos europeus no Reino Unido e vice-versa e sobre a "conta" a ser paga por Londres. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O projeto prevê a criação de uma zona livre de tarifas com o bloco para bens industriais e agrícolas, baseada em um "regulamento comum". O plano, no entanto, encontra resistência na ala do Partido Conservador que defende uma linha mais dura nas negociações com Bruxelas.
O acordo alcançado pelo governo britânico é tido como "suave", assim como queria a primeira-ministra, mas ainda pode sofrer modificações. Além da área de livre comércio, o Reino Unido se compromete em "harmonizar as fronteiras" e com regras mais "flexíveis" para serviços, porém com o reconhecimento de que haverá um "menor acesso recíproco" aos mercados em relação ao status atual.
"É uma abordagem precisa e responsável rumo ao fim das negociações", diz uma nota do governo britânico, que também quer ter uma política comercial independente, com a possibilidade de assinar acordos separadamente.
No fim de junho, a União Europeia já havia cobrado mais rapidez do Reino Unido nas negociações sobre a futura relação entre as duas partes e também sobre a fronteira entre a Irlanda do Norte, que é território britânico, e a República da Irlanda, Estado-membro da UE.
Esse é o principal entrave nas tratativas entre Londres e Bruxelas. O "Brexit" está marcado para ocorrer em 29 de março de 2019, com um período de transição até 31 de dezembro de 2020. Os dois lados já chegaram a um consenso sobre os direitos dos cidadãos europeus no Reino Unido e vice-versa e sobre a "conta" a ser paga por Londres. (ANSA)
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