Alemanha decide extraditar Puigdemont à Espanha
ROMA, 12 JUL (ANSA) - Após meses de pressão da Espanha, a Justiça da Alemanha decidiu extraditar o ex-presidente da Catalunha Carles Puigdemont por má administração de dinheiro público, informou nesta quinta-feira (12) a agência "DPA".
Em seu país, Puigdemont é réu no processo de independência da comunidade autônoma. No início de junho, o Ministério Público (MP) do estado de Schleswig-Holstein, onde o ex-líder catalão está detido, já havia pedido a extradição.
Apesar de ser uma importante vitória do governo espanhol, o MP alemão não concordou que Puigdemont tenha cometido um crime de rebelião na Espanha, portanto, a extradição será pelo crime de apropriação inadequada de fundos públicos.
Segundo as regras de extradição da União Europeia (UE), a Espanha deverá julgar o político apenas por malversação, que tem pena máxima de 12 anos. Caso fosse julgado por rebelião, Puigdemont poderia ficar até 30 anos preso.
Puigdemont está detido na Alemanha desde o dia 25 de março, quando foi interceptado pela polícia perto da fronteira com a Dinamarca. Desde que declarou independência da Catalunha, o presidente deposto se encontrava em exílio na Bélgica.(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em seu país, Puigdemont é réu no processo de independência da comunidade autônoma. No início de junho, o Ministério Público (MP) do estado de Schleswig-Holstein, onde o ex-líder catalão está detido, já havia pedido a extradição.
Apesar de ser uma importante vitória do governo espanhol, o MP alemão não concordou que Puigdemont tenha cometido um crime de rebelião na Espanha, portanto, a extradição será pelo crime de apropriação inadequada de fundos públicos.
Segundo as regras de extradição da União Europeia (UE), a Espanha deverá julgar o político apenas por malversação, que tem pena máxima de 12 anos. Caso fosse julgado por rebelião, Puigdemont poderia ficar até 30 anos preso.
Puigdemont está detido na Alemanha desde o dia 25 de março, quando foi interceptado pela polícia perto da fronteira com a Dinamarca. Desde que declarou independência da Catalunha, o presidente deposto se encontrava em exílio na Bélgica.(ANSA)
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