Conflito israelense-palestino interessa a 70% de brasileiros
SÃO PAULO, 12 JUL (ANSA) - A maioria dos brasileiros das classes A, B e C (73,7%) se interessa pelo Oriente Médio, enquanto 67,6% têm particular curiosidade pelo conflito israelense-palestino. Entretanto, 62,3% afirmam não saber o que é o Fatah, organização política pela libertação da Palestina.
Os dados são de uma pesquisa feita com 1.095 pessoas no dia 17 de maio deste ano, realizada pela StandWithUs Brasil, ONG educativa ligada a Israel, por meio da plataforma Toluna.
Assim, segundo o especialista no conflito palestino-israelense e André Lajst, apesar do interesse dos brasileiros pelo conflito israelense-palestino, não saber o que é o Fatah, por exemplo, deixa clara a falta de informação em questões básicas ligadas a esse tema.
"Basta uma rápida pesquisa no Google para perceber que ele [conflito israelense-palestino] chama mais atenção do que guerras com maior número de mortos, a exemplo da guerra civil síria que em sete anos teve mais de 511 mil mortos", explicou Lajst, que também é da ONG.
Além disso, 61% dos entrevistados acreditam, ainda, que a melhor saída para o conflito é a de dois Estados, criando um país palestino ao lado de Israel, e são otimistas em relação a isso: 53,7% esperam que haverá paz entre os povos.
Essa ideia de solução de dois Estados também é a mais aprovada entre as populações envolvidades na disputa, segundo pesquisa conduzida pelo Tami Steinmetz Center for Peace da Univerisdade de Tel Aviv e pelo Palestinian Center for Policy and Survey Research, de Ramallah, divulgada em 2017. Segundo o estudo, 53% de israelenses e 52% dos palestinos acreditam que essa seria a melhor saída para o conflito.
Se essa seria a solução mais viável para resolução do impasse, para 53% dos entrevistados o motivo de não ter acontecido é culpa das lideranças israelenses e palestinas, seguida pela pressão contrária de países do mundo árabe.
Ainda sobre a não existência de um país palestino, 33,61% afirmam que os EUA são os grandes responsáveis, não permitindo que a separação aconteça. Já 17,7% culpam a liderança palestina, enquanto 16,7% dos entrevistados acreditam que a responsabilidade seja unicamente da liderança israelense.
Jerusalém, Gaza e Cisjordânia: Para 26,5% dos entrevistados, Jerusalém deve ser capital de Israel, enquanto 26,4% afirmam que deveria ser capital tanto de Israel quanto de um Estado palestino. Cerca de 24,3% acredita que o local deveria ser uma cidade controlada por um organismo internacional, como a ONU, e para somente 7% dos entrevistados deveria ser capital dos palestinos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Os dados são de uma pesquisa feita com 1.095 pessoas no dia 17 de maio deste ano, realizada pela StandWithUs Brasil, ONG educativa ligada a Israel, por meio da plataforma Toluna.
Assim, segundo o especialista no conflito palestino-israelense e André Lajst, apesar do interesse dos brasileiros pelo conflito israelense-palestino, não saber o que é o Fatah, por exemplo, deixa clara a falta de informação em questões básicas ligadas a esse tema.
"Basta uma rápida pesquisa no Google para perceber que ele [conflito israelense-palestino] chama mais atenção do que guerras com maior número de mortos, a exemplo da guerra civil síria que em sete anos teve mais de 511 mil mortos", explicou Lajst, que também é da ONG.
Além disso, 61% dos entrevistados acreditam, ainda, que a melhor saída para o conflito é a de dois Estados, criando um país palestino ao lado de Israel, e são otimistas em relação a isso: 53,7% esperam que haverá paz entre os povos.
Essa ideia de solução de dois Estados também é a mais aprovada entre as populações envolvidades na disputa, segundo pesquisa conduzida pelo Tami Steinmetz Center for Peace da Univerisdade de Tel Aviv e pelo Palestinian Center for Policy and Survey Research, de Ramallah, divulgada em 2017. Segundo o estudo, 53% de israelenses e 52% dos palestinos acreditam que essa seria a melhor saída para o conflito.
Se essa seria a solução mais viável para resolução do impasse, para 53% dos entrevistados o motivo de não ter acontecido é culpa das lideranças israelenses e palestinas, seguida pela pressão contrária de países do mundo árabe.
Ainda sobre a não existência de um país palestino, 33,61% afirmam que os EUA são os grandes responsáveis, não permitindo que a separação aconteça. Já 17,7% culpam a liderança palestina, enquanto 16,7% dos entrevistados acreditam que a responsabilidade seja unicamente da liderança israelense.
Jerusalém, Gaza e Cisjordânia: Para 26,5% dos entrevistados, Jerusalém deve ser capital de Israel, enquanto 26,4% afirmam que deveria ser capital tanto de Israel quanto de um Estado palestino. Cerca de 24,3% acredita que o local deveria ser uma cidade controlada por um organismo internacional, como a ONU, e para somente 7% dos entrevistados deveria ser capital dos palestinos. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.