Pais não devem "condenar" filhos gays, diz papa Francisco
O papa Francisco afirmou neste domingo (26), durante sua viagem de retorno a Roma, que os pais não devem "condenar" filhos homossexuais.
A nova declaração progressista do líder da Igreja Católica sobre os gays chega após o Encontro Mundial das Famílias, realizado na Irlanda, país que legalizou recentemente o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
"Se um filho revela sua homossexualidade aos pais, estes devem rezar, não condenar, devem dialogar, entender, dar espaço para que ele se exprima", declarou o pontífice.
"Nunca direi que o silêncio é um remédio. Você é meu filho, minha filha, como eu sou seu pai, sua mãe. Conversemos. Aquele filho tem direito a uma família e a não ser expulso", acrescentou.
Em maio passado, Francisco disse a frase "Deus te ama assim" a um homossexual vítima de pedofilia no Chile. Em outra ocasião, logo no início de seu pontificado, surpreendera o mundo ao afirmar "quem sou eu para julgar?" ao falar sobre gays.
Recentemente, o Vaticano também usou pela primeira vez o termo "LGBT" em um documento oficial. A postura mais aberta em relação aos homossexuais rendeu a Jorge Bergoglio uma crescente oposição nas alas mais conservadoras da Igreja e até acusações de "heresia".
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