Papa recebe vencedora do Nobel da Paz
CIDADE DE VATICANO, 20 DEZ (ANSA) - O papa Francisco recebeu nesta quinta-feira (20) visita da vencedora do prêmio Nobel da Paz de 2018, Nadia Murad.
Esse foi o segundo encontro do Santo Padre com a iraquiana, que foi raptada no Iraque pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI) em 2014 e chegou a ser vendida como escrava. Na primeira visita, em 2017, ela afirmou que ansiava muito pela conversa com Francisco, pois queria contar-lhe a sua história. Após o fim do sequestro, que durou três meses, Murad se tornou embaixadora da Onu para a dignidade dos sobreviventes do tráfico de seres humanos.
Enquanto esteve sob o poder do EI, Murad viu seis irmãos, além de sua mãe morrerem. Ela foi levada a Mosul, no norte do Iraque, com duas irmãs e lá foi submetida a abusos e vendida como escrava, até que conseguiu fugir. Ela diz lutar atualmente "para que nenhuma pessoa passe por violência parecida com a que sofreu".
Murad venceu o Prêmio Nobel da Paz de 2018 junto com o ginecologista congolês Denis Mukwege "por seus esforços para acabar com o uso da violência sexual como uma arma de guerra e conflito armado". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Esse foi o segundo encontro do Santo Padre com a iraquiana, que foi raptada no Iraque pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI) em 2014 e chegou a ser vendida como escrava. Na primeira visita, em 2017, ela afirmou que ansiava muito pela conversa com Francisco, pois queria contar-lhe a sua história. Após o fim do sequestro, que durou três meses, Murad se tornou embaixadora da Onu para a dignidade dos sobreviventes do tráfico de seres humanos.
Enquanto esteve sob o poder do EI, Murad viu seis irmãos, além de sua mãe morrerem. Ela foi levada a Mosul, no norte do Iraque, com duas irmãs e lá foi submetida a abusos e vendida como escrava, até que conseguiu fugir. Ela diz lutar atualmente "para que nenhuma pessoa passe por violência parecida com a que sofreu".
Murad venceu o Prêmio Nobel da Paz de 2018 junto com o ginecologista congolês Denis Mukwege "por seus esforços para acabar com o uso da violência sexual como uma arma de guerra e conflito armado". (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.