Trump anuncia retirada das tropas americanas da Síria
SÃO PAULO, 20 DEZ (ANSA) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a retirada dos soldados americanos da Síria, alegando que o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) já foi sido derrotado. "Nós derrotamos o Estado Islâmico na Síria, minha única razão para estar lá durante a presidência Trump", informou o republicano.
A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, afirmou em uma nota que a retirada já começou e que a volta das tropas para os Estados Unidos não significa o fim da missão, mas sim, uma nova fase.
De acordo com a imprensa americana, o plano seria retirar todos os militares que estão na Síria no prazo de um mês. São mais de dois mil. A medida era uma promessa de campanha de Trump.
As tropas americanas estavam na Síria desde o governo do antecessor Barack Obama, que liderou uma coalizão internacional contra o EI, também chamado de Isis ou Daesh. O objetivo dos EUA era apenas derrotar o grupo - sem o comprometimento de acabar com a guerra civil local. O Estado Islâmico se consolidou em 2014 e 2015 na Síria, aproveitando um vácuo político. O grupo tinha a intenção de estabelecer um califado - com governo próprio e autoritário, baseado na sharia, a lei islâmica -. O serviço de inteligência americano acredita que o EI controle atualmente apenas 1% do território que detinha.
Reações - O anúncio de Trump foi feito de maneira inesperada pelas redes sociais e surpreendeu países aliados.
A França anunciou que "permanece" militarmente empenhada na Síria. "Por ora, certamente, permanecemos na Síria", disse a ministra para Assuntos Europeus, Nathalie Loiseau. "A luta contra o terrorismo não acabou", ressaltou, relembrando o recente atentado contra um mercado de Natal de Estrasburgo.
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A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, afirmou em uma nota que a retirada já começou e que a volta das tropas para os Estados Unidos não significa o fim da missão, mas sim, uma nova fase.
De acordo com a imprensa americana, o plano seria retirar todos os militares que estão na Síria no prazo de um mês. São mais de dois mil. A medida era uma promessa de campanha de Trump.
As tropas americanas estavam na Síria desde o governo do antecessor Barack Obama, que liderou uma coalizão internacional contra o EI, também chamado de Isis ou Daesh. O objetivo dos EUA era apenas derrotar o grupo - sem o comprometimento de acabar com a guerra civil local. O Estado Islâmico se consolidou em 2014 e 2015 na Síria, aproveitando um vácuo político. O grupo tinha a intenção de estabelecer um califado - com governo próprio e autoritário, baseado na sharia, a lei islâmica -. O serviço de inteligência americano acredita que o EI controle atualmente apenas 1% do território que detinha.
Reações - O anúncio de Trump foi feito de maneira inesperada pelas redes sociais e surpreendeu países aliados.
A França anunciou que "permanece" militarmente empenhada na Síria. "Por ora, certamente, permanecemos na Síria", disse a ministra para Assuntos Europeus, Nathalie Loiseau. "A luta contra o terrorismo não acabou", ressaltou, relembrando o recente atentado contra um mercado de Natal de Estrasburgo.
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