Navio com 32 migrantes está bloqueado há 5 dias no mar
ROMA, 27 DEZ (ANSA) - Um navio com 32 migrantes a bordo navega sem rumo no Mar Mediterrâneo Central há cinco dias, enquanto aguarda a indicação de um porto seguro para atracar, A embarcação pertence à ONG Sea Watch e já foi recusada por cinco países da União Europeia: Alemanha, Espanha, Holanda, Itália e Malta.
O resgate ocorreu no último sábado (22), na costa da Líbia, um mês depois de a entidade ter retomado suas operações de socorro no Mediterrâneo, apesar das pressões do governo italiano contra as ONGs. A Sea Watch e outras organizações humanitárias acusam o país africano de violar os direitos humanos de migrantes e de não ter condições de gerir a crise migratória.
"Ainda estamos bloqueados no mar, em um novo limbo político, na indiferença da Europa, que parece não querer interromper sua feroz política antimigração", disse a entidade. Entre os 32 migrantes a bordo do navio estão quatro mulheres, quatro menores de idade desacompanhados e três crianças.
"Nos foi negado um porto seguro. Estamos equipados, mas o inverno no Mediterrâneo atinge pessoas já fragilizadas", afirmou Philip Hahn, chefe de missão da Sea Watch, cujo navio tem bandeira alemã. "A Europa deve assumir suas responsabilidades, e a Alemanha deveria dar um bom exemplo", acrescentou.
Pelas normas internacionais, pessoas resgatadas no mar devem ser levadas para o porto seguro mais próximo, tarefa que recairia sobre Itália ou Malta, já que a ONG julga que a Líbia não oferece condições mínimas de segurança. Os dois países, no entanto, fecharam os portos para indivíduos tirados do mar.
A Guarda Costeira líbia é equipada e treinada pelas autoridades italianas, em uma forma de capacitá-la para realizar resgates no Mediterrâneo e impedir que migrantes e deslocados internacionais cheguem ao país europeu. O navio da Sea Watch se encontra atualmente entre Lampedusa, na Itália, e Malta. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O resgate ocorreu no último sábado (22), na costa da Líbia, um mês depois de a entidade ter retomado suas operações de socorro no Mediterrâneo, apesar das pressões do governo italiano contra as ONGs. A Sea Watch e outras organizações humanitárias acusam o país africano de violar os direitos humanos de migrantes e de não ter condições de gerir a crise migratória.
"Ainda estamos bloqueados no mar, em um novo limbo político, na indiferença da Europa, que parece não querer interromper sua feroz política antimigração", disse a entidade. Entre os 32 migrantes a bordo do navio estão quatro mulheres, quatro menores de idade desacompanhados e três crianças.
"Nos foi negado um porto seguro. Estamos equipados, mas o inverno no Mediterrâneo atinge pessoas já fragilizadas", afirmou Philip Hahn, chefe de missão da Sea Watch, cujo navio tem bandeira alemã. "A Europa deve assumir suas responsabilidades, e a Alemanha deveria dar um bom exemplo", acrescentou.
Pelas normas internacionais, pessoas resgatadas no mar devem ser levadas para o porto seguro mais próximo, tarefa que recairia sobre Itália ou Malta, já que a ONG julga que a Líbia não oferece condições mínimas de segurança. Os dois países, no entanto, fecharam os portos para indivíduos tirados do mar.
A Guarda Costeira líbia é equipada e treinada pelas autoridades italianas, em uma forma de capacitá-la para realizar resgates no Mediterrâneo e impedir que migrantes e deslocados internacionais cheguem ao país europeu. O navio da Sea Watch se encontra atualmente entre Lampedusa, na Itália, e Malta. (ANSA)
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