Itália teve um terremoto a cada 20 minutos em 2018
MILÃO, 25 JAN (ANSA) - A Itália registou 23.180 terremotos ao longo de 2018, o que representa uma média de um tremor a cada quase 20 minutos, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (24) pelo Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV).
Apesar de elevado, o número representa uma queda significativa em relação a 2017 (44 mil) e 2016 (53 mil), os anos mais intensos da sequência sísmica no centro da Itália, que continua ativa.
"Essa diminuição se deve à queda nas réplicas da sequência na Itália Central, iniciada em 24 de agosto de 2016. O número de eventos em 2018 voltou a valores semelhantes aos de antes de 2016, ainda que seja importante ressaltar que a sequência não terminou", disse o INGV.
A série de terremotos na Itália Central teve início em 24 de agosto de 2016, com um tremor de magnitude 6.0 na escala Richter em Amatrice, e já deixou 333 mortos e mais de 20 bilhões de euros em danos.
O balanço inclui as 29 pessoas soterradas por uma avalanche no hotel Rigopiano, em 18 de janeiro de 2017, após uma série de abalos sísmicos. Dos 23.180 terremotos de 2018, quase 65% foram réplicas da sequência no centro da Itália.
Ainda de acordo com o INGV, cerca de 90% dos tremores tiveram magnitudes inferiores a 2.0, ou seja, provavelmente não foram sentidos pela população. Apenas 20 tiveram entre 4.0 e 4.9 (cinco deles na região do vulcão Etna), e três foram iguais ou superiores a 5.0.
A Itália está localizada sobre as placas tectônicas africana e eurasiática, as quais se chocam constantemente. A primeira se move cerca de dois centímetros por ano rumo ao norte, movimentando a cordilheira dos Apeninos, espécie de espinha dorsal que atravessa o país. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Apesar de elevado, o número representa uma queda significativa em relação a 2017 (44 mil) e 2016 (53 mil), os anos mais intensos da sequência sísmica no centro da Itália, que continua ativa.
"Essa diminuição se deve à queda nas réplicas da sequência na Itália Central, iniciada em 24 de agosto de 2016. O número de eventos em 2018 voltou a valores semelhantes aos de antes de 2016, ainda que seja importante ressaltar que a sequência não terminou", disse o INGV.
A série de terremotos na Itália Central teve início em 24 de agosto de 2016, com um tremor de magnitude 6.0 na escala Richter em Amatrice, e já deixou 333 mortos e mais de 20 bilhões de euros em danos.
O balanço inclui as 29 pessoas soterradas por uma avalanche no hotel Rigopiano, em 18 de janeiro de 2017, após uma série de abalos sísmicos. Dos 23.180 terremotos de 2018, quase 65% foram réplicas da sequência no centro da Itália.
Ainda de acordo com o INGV, cerca de 90% dos tremores tiveram magnitudes inferiores a 2.0, ou seja, provavelmente não foram sentidos pela população. Apenas 20 tiveram entre 4.0 e 4.9 (cinco deles na região do vulcão Etna), e três foram iguais ou superiores a 5.0.
A Itália está localizada sobre as placas tectônicas africana e eurasiática, as quais se chocam constantemente. A primeira se move cerca de dois centímetros por ano rumo ao norte, movimentando a cordilheira dos Apeninos, espécie de espinha dorsal que atravessa o país. (ANSA)
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