Juan Guaidó rechaça participar de 'diálogos inúteis'
CARACAS, 25 JAN (ANSA) - O autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, rechaçou nesta sexta-feira (25) a hipótese de participar de "diálogos inúteis e dilatórios", em referência à proposta de mediação feita por México e Uruguai.
O mandatário da Assembleia Nacional disse estar disposto a negociar apenas dois pontos: o fim da "usurpação", ou seja, o governo de Nicolás Maduro; e a criação de um gabinete de transição que leve a eleições o mais rápido possível.
Guaidó, que se autoproclamou presidente interino da Venezuela na última quarta-feira (23), pediu para o povo continuar nas ruas caso ele seja preso. "Estamos aqui e vamos seguir trabalhando por nosso povo. Não tenham medo", afirmou.
Ele também denunciou a presença de cubanos nas Forças Armadas, principal base de sustentação de Maduro, e pediu sua saída das fileiras militares. "Irmãos cubanos, vocês são bem-vindos a ficar no país, mas fora das Forças Armadas e da tomada de decisões", acrescentou.
Maduro, por sua vez, chamou Guaidó de "agente dos gringos" e disse ser alvo de um "golpe da mídia internacional". "Conheço ele, é um agente dos gringos na Venezuela, que o formaram como agente e o colocaram na política, um agente dos Estados Unidos.
Só vai cumprir ordens, não tem capacidade de pensar sozinho", atacou, durante coletiva de imprensa no Palácio Miraflores, em Caracas.
Maduro também chamou de "insolentes" as declarações do chanceler da Espanha, Josep Borrell, que exigiu eleições imediatas na Venezuela. "Se a Espanha e seu embaixador querem ir embora, podem ir hoje mesmo", ressaltou.
Os EUA, por sua vez, evacuaram funcionários que não sejam indispensáveis de sua embaixada em Caracas, após o governo Maduro romper relações diplomáticas com Washington. Além de dois presidentes, a Venezuela conta agora com dois parlamentos e duas supremas cortes, e nenhum dos lados está disposto a ceder.
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O mandatário da Assembleia Nacional disse estar disposto a negociar apenas dois pontos: o fim da "usurpação", ou seja, o governo de Nicolás Maduro; e a criação de um gabinete de transição que leve a eleições o mais rápido possível.
Guaidó, que se autoproclamou presidente interino da Venezuela na última quarta-feira (23), pediu para o povo continuar nas ruas caso ele seja preso. "Estamos aqui e vamos seguir trabalhando por nosso povo. Não tenham medo", afirmou.
Ele também denunciou a presença de cubanos nas Forças Armadas, principal base de sustentação de Maduro, e pediu sua saída das fileiras militares. "Irmãos cubanos, vocês são bem-vindos a ficar no país, mas fora das Forças Armadas e da tomada de decisões", acrescentou.
Maduro, por sua vez, chamou Guaidó de "agente dos gringos" e disse ser alvo de um "golpe da mídia internacional". "Conheço ele, é um agente dos gringos na Venezuela, que o formaram como agente e o colocaram na política, um agente dos Estados Unidos.
Só vai cumprir ordens, não tem capacidade de pensar sozinho", atacou, durante coletiva de imprensa no Palácio Miraflores, em Caracas.
Maduro também chamou de "insolentes" as declarações do chanceler da Espanha, Josep Borrell, que exigiu eleições imediatas na Venezuela. "Se a Espanha e seu embaixador querem ir embora, podem ir hoje mesmo", ressaltou.
Os EUA, por sua vez, evacuaram funcionários que não sejam indispensáveis de sua embaixada em Caracas, após o governo Maduro romper relações diplomáticas com Washington. Além de dois presidentes, a Venezuela conta agora com dois parlamentos e duas supremas cortes, e nenhum dos lados está disposto a ceder.
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