Carlos Ghosn diz ser vítima de 'complô' e 'traição'
PARIS, 30 JAN (ANSA) - O ex-presidente da Nissan, da Renault e da Mitsubishi Carlos Ghosn passou ao contra-ataque e disse que as acusações contra ele no Japão são consequências de um "complô e de uma traição".
Em sua primeira entrevista desde que foi preso, no fim de novembro de 2018, ao jornal econômico Nikkei, o executivo franco-brasileiro afirmou que os dirigentes da Nissan eram contrários a seu plano para reforçar a aliança automotiva com a Renault e a Mitsubishi.
Ghosn disse não ter "nenhuma dúvida" de que as denúncias são fruto de um "complô" e uma "traição" por parte de executivos da Nissan. Ele também rechaçou os relatos que descrevem seus 19 anos no comando da aliança como uma "ditadura".
"As pessoas traduziram liderança forte como ditador, deformando a realidade para se livrar de mim", declarou Ghosn, que está preso preventivamente desde 19 de novembro. Ele é acusado de fraude fiscal e de ter transferido recursos ilegalmente para a Arábia Saudita e foi demitido da presidência da Nissan e da Mitsubishi.
Já na Renault, o brasileiro renunciou, na semana passada. A montadora francesa tem atualmente 43% das ações da Nissan, com direito a voto, enquanto a empresa japonesa, que é mais lucrativa, tem 15% da Renault, sem direito a voto.
Os executivos japoneses já declararam abertamente que planejam rever os termos da aliança. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em sua primeira entrevista desde que foi preso, no fim de novembro de 2018, ao jornal econômico Nikkei, o executivo franco-brasileiro afirmou que os dirigentes da Nissan eram contrários a seu plano para reforçar a aliança automotiva com a Renault e a Mitsubishi.
Ghosn disse não ter "nenhuma dúvida" de que as denúncias são fruto de um "complô" e uma "traição" por parte de executivos da Nissan. Ele também rechaçou os relatos que descrevem seus 19 anos no comando da aliança como uma "ditadura".
"As pessoas traduziram liderança forte como ditador, deformando a realidade para se livrar de mim", declarou Ghosn, que está preso preventivamente desde 19 de novembro. Ele é acusado de fraude fiscal e de ter transferido recursos ilegalmente para a Arábia Saudita e foi demitido da presidência da Nissan e da Mitsubishi.
Já na Renault, o brasileiro renunciou, na semana passada. A montadora francesa tem atualmente 43% das ações da Nissan, com direito a voto, enquanto a empresa japonesa, que é mais lucrativa, tem 15% da Renault, sem direito a voto.
Os executivos japoneses já declararam abertamente que planejam rever os termos da aliança. (ANSA)
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