Após causar crise, Di Maio se reúne com embaixador francês
ROMA, 22 FEV (ANSA) - O vice-premier e ministro do Trabalho da Itália, Luigi Di Maio, que causara a maior crise diplomática com a França desde a Segunda Guerra Mundial, se reuniu nesta sexta-feira (22) com o embaixador de Paris em Roma, Christian Masset.
O encontro ocorreu a pedido do próprio Di Maio, uma semana depois de o diplomata ter retornado para seu posto na capital italiana.
Masset havia sido convocado para consultas pelo governo francês por conta de uma reunião entre o ministro do Trabalho e um líder dos "coletes amarelos" que prega uma intervenção militar para derrubar o presidente da França, Emmanuel Macron.
"Esse encontro permitiu enfrentar uma série de temáticas europeias e bilaterais sobre as quais França e Itália têm grandes convergências, como o apoio ao crescimento e o reforço da política industrial", diz um comunicado da embaixada francesa.
A reunião ocorreu no Palácio Farnese, que abriga a sede diplomática do país em Roma. Desde a convocação de Masset, em 7 de fevereiro, a Itália vem tentando reduzir as tensões com Paris, após meses de ataques de Di Maio e do outro vice-premier, Matteo Salvini, contra Macron.
No último dia 12, o presidente da França conversou por telefone com o chefe de Estado italiano, Sergio Mattarella, para tentar debelar a crise diplomática, que surgiu no âmbito da crescente batalha retórica movida por Di Maio e Salvini para criar um antagonismo com Macron na União Europeia.
Ambos miram nas eleições para renovar o Parlamento do bloco, entre 23 e 26 de maio. A expectativa de Salvini é capitanear um crescimento inédito de forças ultranacionalistas dentro da UE, aliando-se à francesa Marine Le Pen e a outros movimentos de extrema direita na Europa. Já Di Maio tenta costurar uma coalizão antissistema com os "coletes amarelos".
Os embates dos últimos meses entre os dois países vão desde a crise migratória no Mediterrâneo e a disputa por influência na Líbia até batalhas comerciais envolvendo alguns de seus principais grupos industriais. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O encontro ocorreu a pedido do próprio Di Maio, uma semana depois de o diplomata ter retornado para seu posto na capital italiana.
Masset havia sido convocado para consultas pelo governo francês por conta de uma reunião entre o ministro do Trabalho e um líder dos "coletes amarelos" que prega uma intervenção militar para derrubar o presidente da França, Emmanuel Macron.
"Esse encontro permitiu enfrentar uma série de temáticas europeias e bilaterais sobre as quais França e Itália têm grandes convergências, como o apoio ao crescimento e o reforço da política industrial", diz um comunicado da embaixada francesa.
A reunião ocorreu no Palácio Farnese, que abriga a sede diplomática do país em Roma. Desde a convocação de Masset, em 7 de fevereiro, a Itália vem tentando reduzir as tensões com Paris, após meses de ataques de Di Maio e do outro vice-premier, Matteo Salvini, contra Macron.
No último dia 12, o presidente da França conversou por telefone com o chefe de Estado italiano, Sergio Mattarella, para tentar debelar a crise diplomática, que surgiu no âmbito da crescente batalha retórica movida por Di Maio e Salvini para criar um antagonismo com Macron na União Europeia.
Ambos miram nas eleições para renovar o Parlamento do bloco, entre 23 e 26 de maio. A expectativa de Salvini é capitanear um crescimento inédito de forças ultranacionalistas dentro da UE, aliando-se à francesa Marine Le Pen e a outros movimentos de extrema direita na Europa. Já Di Maio tenta costurar uma coalizão antissistema com os "coletes amarelos".
Os embates dos últimos meses entre os dois países vão desde a crise migratória no Mediterrâneo e a disputa por influência na Líbia até batalhas comerciais envolvendo alguns de seus principais grupos industriais. (ANSA)
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