Muhammadu Buhari é reeleito presidente da Nigéria
ABUJA, 27 FEV (ANSA) - Muhammadu Buhari, 76 anos, foi reeleito nesta quarta-feira (27) como presidente da Nigéria e governará a maior democracia da África até 2023.
Enfrentando mais de 70 candidatos, Buhari recebeu 15,1 milhões de votos, 55% do total, e conseguiu vencer a eleição, realizada no último sábado (23), já no primeiro turno.
Seu principal adversário, o ex-vice-presidente e milionário Atiku Abubakar, 72, ficou com 11,2 milhões de votos (41%), em um pleito que teve afluência de apenas 35,6% do eleitorado.
Em um pronunciamento logo após o anúncio dos resultados oficiais, Buhari pediu para seus apoiadores não "humilharem" a oposição. "A vitória é recompensa suficiente para seus esforços", disse.
Ele ainda prometeu priorizar em seu segundo mandato o aumento da segurança, a reestruturação da economia e a luta contra a corrupção. "Vamos nos esforçar para reforçar nossa unidade e inclusão, de modo que nenhum grupo se sinta deixado para trás", acrescentou.
Abubakar, que realizara campanha prometendo "fazer a Nigéria trabalhar de novo", slogan inspirado no lema de Donald Trump, rejeitou o resultado das urnas e denunciou irregularidades na maior parte dos 36 estados do país.
O opositor disse que a votação foi suprimida em seus bastiões no sul e que estados que enfrentam a insurgência de terroristas islâmicos no norte registraram afluência "muito maior" do que em lugares pacificados.
A eleição estava marcada para 16 de fevereiro, mas acabou adiada em uma semana devido ao atraso na distribuição de cédulas eleitorais. Episódios de violência durante a votação, incluindo um ataque de uma célula do Estado Islâmico, deixaram ao menos 53 mortos.
O sul da Nigéria é majoritariamente cristão, enquanto o norte é muçulmano e abriga milícias terroristas, como o Boko Haram, que deseja implantar um regime fundamentalista na parte setentrional do país.
Essa foi a sexta eleição democrática na Nigéria desde a queda do regime militar, em 1999. O país é o mais populoso da África, com 190 milhões de habitantes, e tem uma das maiores reservas de petróleo do continente. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Enfrentando mais de 70 candidatos, Buhari recebeu 15,1 milhões de votos, 55% do total, e conseguiu vencer a eleição, realizada no último sábado (23), já no primeiro turno.
Seu principal adversário, o ex-vice-presidente e milionário Atiku Abubakar, 72, ficou com 11,2 milhões de votos (41%), em um pleito que teve afluência de apenas 35,6% do eleitorado.
Em um pronunciamento logo após o anúncio dos resultados oficiais, Buhari pediu para seus apoiadores não "humilharem" a oposição. "A vitória é recompensa suficiente para seus esforços", disse.
Ele ainda prometeu priorizar em seu segundo mandato o aumento da segurança, a reestruturação da economia e a luta contra a corrupção. "Vamos nos esforçar para reforçar nossa unidade e inclusão, de modo que nenhum grupo se sinta deixado para trás", acrescentou.
Abubakar, que realizara campanha prometendo "fazer a Nigéria trabalhar de novo", slogan inspirado no lema de Donald Trump, rejeitou o resultado das urnas e denunciou irregularidades na maior parte dos 36 estados do país.
O opositor disse que a votação foi suprimida em seus bastiões no sul e que estados que enfrentam a insurgência de terroristas islâmicos no norte registraram afluência "muito maior" do que em lugares pacificados.
A eleição estava marcada para 16 de fevereiro, mas acabou adiada em uma semana devido ao atraso na distribuição de cédulas eleitorais. Episódios de violência durante a votação, incluindo um ataque de uma célula do Estado Islâmico, deixaram ao menos 53 mortos.
O sul da Nigéria é majoritariamente cristão, enquanto o norte é muçulmano e abriga milícias terroristas, como o Boko Haram, que deseja implantar um regime fundamentalista na parte setentrional do país.
Essa foi a sexta eleição democrática na Nigéria desde a queda do regime militar, em 1999. O país é o mais populoso da África, com 190 milhões de habitantes, e tem uma das maiores reservas de petróleo do continente. (ANSA)
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