Igreja na Polônia revela 382 casos de pedofilia em 28 anos
VARSÓVIA, 14 MAR (ANSA) - A Igreja Católica na Polônia reconheceu a existência de pelo menos 382 pedófilos dentro do clero entre os anos de 1990 e 2018.
O balanço, inédito no episcopado polonês, foi revelado nesta quinta-feira (14), em meio aos inúmeros escândalos sexuais que abalaram a imagem da Igreja em países como Austrália, Chile, Estados Unidos e Irlanda.
Os crimes, praticados sobretudo por sacerdotes, mas também por freiras, atingiram 625 menores, sendo 345 deles com idades inferiores a 15 anos. Os meninos constituem a maior parte das vítimas, 58,4%, contra 41,6% de meninas.
"Cada vítima deveria suscitar em nós, eclesiásticos, a dor, a vergonha, o senso de culpa", disse o primado da Polônia e arcebispo de Gniezno, Wojciech Polak, em coletiva de imprensa.
A divulgação do relatório acontece na sequência de uma reunião de três dias do episcopado polonês para discutir os casos de abusos e menos de um mês depois da cúpula mundial realizada pelo papa Francisco no Vaticano.
A Igreja vem tentando passar a limpo os escândalos sexuais no clero em alguns países, mas o Pontífice ainda é alvo de críticas por conta da falta de punições mais duras contra padres pedófilos.
Na última quarta (13), um dos cardeais mais próximos a Francisco, o australiano George Pell, foi condenado a seis anos de cadeia por abusos contra menores cometidos na década de 1990.
O Vaticano decidiu abrir um processo canônico contra Pell apenas depois de sua prisão, no fim de fevereiro. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O balanço, inédito no episcopado polonês, foi revelado nesta quinta-feira (14), em meio aos inúmeros escândalos sexuais que abalaram a imagem da Igreja em países como Austrália, Chile, Estados Unidos e Irlanda.
Os crimes, praticados sobretudo por sacerdotes, mas também por freiras, atingiram 625 menores, sendo 345 deles com idades inferiores a 15 anos. Os meninos constituem a maior parte das vítimas, 58,4%, contra 41,6% de meninas.
"Cada vítima deveria suscitar em nós, eclesiásticos, a dor, a vergonha, o senso de culpa", disse o primado da Polônia e arcebispo de Gniezno, Wojciech Polak, em coletiva de imprensa.
A divulgação do relatório acontece na sequência de uma reunião de três dias do episcopado polonês para discutir os casos de abusos e menos de um mês depois da cúpula mundial realizada pelo papa Francisco no Vaticano.
A Igreja vem tentando passar a limpo os escândalos sexuais no clero em alguns países, mas o Pontífice ainda é alvo de críticas por conta da falta de punições mais duras contra padres pedófilos.
Na última quarta (13), um dos cardeais mais próximos a Francisco, o australiano George Pell, foi condenado a seis anos de cadeia por abusos contra menores cometidos na década de 1990.
O Vaticano decidiu abrir um processo canônico contra Pell apenas depois de sua prisão, no fim de fevereiro. (ANSA)
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