Acusado de encobrir abusos, arcebispo de Santiago renuncia
CIDADE DO VATICANO, 23 MAR (ANSA) - O arcebispo de Santiago, cardeal Ricardo Ezzati Andrello, renunciou ao cargo, em meio a suspeitas de ter acobertado casos de pedofilia dentro do clero do Chile.
Por meio de um comunicado divulgado neste sábado (23), o Vaticano disse que o papa Francisco aceitou a renúncia de Ezzati e nomeou o bispo de Copiapó, Celestino Aós Braco, como administrador apostólico da Arquidiocese de Santiago.
Em janeiro passado, a Comissão de Direitos Humanos do Senado já havia aprovado a revogação da cidadania chilena do cardeal, que era arcebispo desde 2010. Ezzati é investigado pelo Ministério Público de O'Higgins por supostos acobertamentos de casos de pedofilia no clero.
O Chile é um dos países mais afetados pelos escândalos sexuais na Igreja, e todo o episcopado local renunciou no ano passado para deixar o Papa "à vontade" para realizar as mudanças necessárias.
O Ministério das Relações Exteriores recebeu do Vaticano um dossiê de 200 páginas sobre os casos de abusos envolvendo religiosos e laicos da hierarquia católica. Até o momento, o Ministério Público contabiliza 158 casos, com 219 pessoas investigadas e 241 vítimas, sendo que 123 eram menores de idade na época dos supostos crimes.
Um dos casos mais notórios é o do ex-bispo de Osorno Juan Barros Madrid, acusado de ter acobertado abusos cometidos pelo padre Fernando Karadima, seu mentor no sacerdócio. Ambos foram afastados do clero. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Por meio de um comunicado divulgado neste sábado (23), o Vaticano disse que o papa Francisco aceitou a renúncia de Ezzati e nomeou o bispo de Copiapó, Celestino Aós Braco, como administrador apostólico da Arquidiocese de Santiago.
Em janeiro passado, a Comissão de Direitos Humanos do Senado já havia aprovado a revogação da cidadania chilena do cardeal, que era arcebispo desde 2010. Ezzati é investigado pelo Ministério Público de O'Higgins por supostos acobertamentos de casos de pedofilia no clero.
O Chile é um dos países mais afetados pelos escândalos sexuais na Igreja, e todo o episcopado local renunciou no ano passado para deixar o Papa "à vontade" para realizar as mudanças necessárias.
O Ministério das Relações Exteriores recebeu do Vaticano um dossiê de 200 páginas sobre os casos de abusos envolvendo religiosos e laicos da hierarquia católica. Até o momento, o Ministério Público contabiliza 158 casos, com 219 pessoas investigadas e 241 vítimas, sendo que 123 eram menores de idade na época dos supostos crimes.
Um dos casos mais notórios é o do ex-bispo de Osorno Juan Barros Madrid, acusado de ter acobertado abusos cometidos pelo padre Fernando Karadima, seu mentor no sacerdócio. Ambos foram afastados do clero. (ANSA)
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