Massacre em vilarejo no Mali deixa mais de 130 mortos
BAMAKO, 24 MAR (ANSA) - Um ataque terrorista contra um vilarejo no Mali, na África, deixou ao menos 134 pessoas mortas neste sábado (23), segundo o último balanço da Organização das Nações Unidas (ONU).
Cerca de 30 homens armados invadiram a vila de Ogossogou, da etnia fulani, a 20 quilômetros da cidade de Bankass. De acordo com a imprensa local, os terroristas dispararam "em tudo o que se movia", incluindo idosos, crianças e mulheres grávidas. O vilarejo foi completamente destruído.
Os fulanis são um povo nômade da África Ocidental presente em territórios da Mauritânia a Camarões. No entanto agricultores os acusam de prejudicar áreas férteis com seus rebanhos, desencadeando conflitos pelo uso da terra.
Massacres envolvendo a etnia também são relativamente comuns na Nigéria. O presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, François Delattre, chamou o episódio de "ataque indizível". A ação teria sido realizada por milícias da etnia dogon.
Em sua audiência geral deste domingo (24), o papa Francisco pediu orações pelas vítimas do "atentado desumano" no Mali. Uma operação militar francesa iniciada em 2013 expulsou extremistas islâmicos dos centros urbanos do Mali para áreas rurais afastadas, onde eles se reagruparam e lançaram inúmeros ataques.
Membros da etnia dogon acusam os fulanis de apoiarem os jihadistas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Cerca de 30 homens armados invadiram a vila de Ogossogou, da etnia fulani, a 20 quilômetros da cidade de Bankass. De acordo com a imprensa local, os terroristas dispararam "em tudo o que se movia", incluindo idosos, crianças e mulheres grávidas. O vilarejo foi completamente destruído.
Os fulanis são um povo nômade da África Ocidental presente em territórios da Mauritânia a Camarões. No entanto agricultores os acusam de prejudicar áreas férteis com seus rebanhos, desencadeando conflitos pelo uso da terra.
Massacres envolvendo a etnia também são relativamente comuns na Nigéria. O presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, François Delattre, chamou o episódio de "ataque indizível". A ação teria sido realizada por milícias da etnia dogon.
Em sua audiência geral deste domingo (24), o papa Francisco pediu orações pelas vítimas do "atentado desumano" no Mali. Uma operação militar francesa iniciada em 2013 expulsou extremistas islâmicos dos centros urbanos do Mali para áreas rurais afastadas, onde eles se reagruparam e lançaram inúmeros ataques.
Membros da etnia dogon acusam os fulanis de apoiarem os jihadistas. (ANSA)
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