Protesto contra reeleição de Widodo mata 6 na Indonésia
BANGKOK, 22 MAI (ANSA) - Ao menos seis pessoas morreram e 200 ficaram feridas durante protestos contra a confirmação da vitória do presidente da Indonésia, Joko Widodo, nas eleições de 17 de abril, em Jacarta, na noite desta terça-feira (21).
Uma multidão de apoiadores do candidato derrotado, o ex-general Prabowo Subianto, incendiou um dormitório da polícia e alguns automóveis com coquetéis molotov, desencadeando um confronto com as forças de segurança. Além disso, os manifestantes tentaram invadir o escritório do comitê eleitoral do país.
Prabowo, ex-general do ditador Suharto (1967-1998), fez uma campanha baseada no nacionalismo e no conservadorismo islâmico - a Indonésia é o maior país muçulmano do mundo - e denuncia fraudes na apuração dos votos. Organismos internacionais dizem que as eleições ocorreram dentro da normalidade.
Em resposta aos protestos, o governo Widodo suspendeu as redes sociais em algumas regiões de Jacarta, mas o presidente diz que a situação está sob controle. "Vou trabalhar com qualquer um por este país, mas não vou tolerar ameaças à segurança, ao processo democrático e à união de nossa amada nação", afirmou.
Primeiro presidente indonésio que não saiu das fileiras militares nem da aristocracia de Jacarta, Widodo obteve 55,5% dos votos e garantiu seu segundo mandato, cinco anos após ter derrotado o próprio Subianto e chegado ao poder. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Uma multidão de apoiadores do candidato derrotado, o ex-general Prabowo Subianto, incendiou um dormitório da polícia e alguns automóveis com coquetéis molotov, desencadeando um confronto com as forças de segurança. Além disso, os manifestantes tentaram invadir o escritório do comitê eleitoral do país.
Prabowo, ex-general do ditador Suharto (1967-1998), fez uma campanha baseada no nacionalismo e no conservadorismo islâmico - a Indonésia é o maior país muçulmano do mundo - e denuncia fraudes na apuração dos votos. Organismos internacionais dizem que as eleições ocorreram dentro da normalidade.
Em resposta aos protestos, o governo Widodo suspendeu as redes sociais em algumas regiões de Jacarta, mas o presidente diz que a situação está sob controle. "Vou trabalhar com qualquer um por este país, mas não vou tolerar ameaças à segurança, ao processo democrático e à união de nossa amada nação", afirmou.
Primeiro presidente indonésio que não saiu das fileiras militares nem da aristocracia de Jacarta, Widodo obteve 55,5% dos votos e garantiu seu segundo mandato, cinco anos após ter derrotado o próprio Subianto e chegado ao poder. (ANSA)
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