Itália prevê aumento da tarifa e uso de máscaras após quarentena
O setor de transporte de passageiros na Itália deve precisar se adaptar a grandes mudanças na fase dois do combate ao novo coronavírus (Sars-CoV-2), indica o rascunho do projeto do Ministério de Infraestrutura e Transportes obtido pela ANSA.
Em uma medida que afeta todo o setor, o governo italiano estuda criar uma "diferenciação tarifária" para evitar aglomerações dentro de vagões e ônibus e também nas estações. Segundo a medida, a "eventual aplicação de faixas tarifárias para distribuir a demanda" pode diminuir a quantidade de pessoas circulando nos horários de pico.
Nas estações - de todos os tipos - precisarão ser criados percursos separados para entrada e saída, além da criação de rotas de sentido único, instalação de dispensers de álcool em gel e a eliminação de bilhetes em papel.
A ideia é que todas as entradas sejam feitas de maneira digital.
O rascunho também prevê, no caso dos trens, a possibilidade de eliminar o controle de bilhetes internos e as vendas a bordo.
Para os voos, será obrigatório o uso de luvas e máscaras por todos os passageiros durante a viagem inteira e as empresas aéreas ainda terão que fazer com que as pessoas embarcadas respeitem uma distância mínima permitida.
Além disso, será feita a medição da temperatura corporal no embarque e no desembarque em aeroportos - só ainda não está definido se isso será feito dentro do terminal ou na aeronave.
No caso dos passageiros que não cumprirem as novas regras, que devem ser anunciadas tanto por voz como por cartazes, o infrator poderá ter que desistir da viagem "por motivos de segurança sanitária". Também está previsto a sanitização de aeronaves e aeroportos e da separação das áreas daqueles que desembarcam para quem embarcar.
O novo decreto com a flexibilização das regras de isolamento social deve ser anunciado ainda nesta quinta-feira (23) e deve valer de maneira geral a partir de 4 de maio - com algumas exceções a partir de 27 de abril.
As mudanças no transporte vem no sentido do que o premier Giuseppe Conte anunciou na terça-feira (21), quando pediu que as empresas flexibilizassem os horários de seus funcionários, deixando ainda em esquema de "smart working" aqueles que não precisam estar presentes na sede da empresa para o trabalho.
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