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Governo da Itália reabrirá escolas em 14 de setembro

Mulher limpa a sala de aula na escola secundária Piero Gobetti, em Turim, como parte das medidas para tentar conter um surto de coronavírus, na Itália - Massimo Pinca/Reuters
Mulher limpa a sala de aula na escola secundária Piero Gobetti, em Turim, como parte das medidas para tentar conter um surto de coronavírus, na Itália Imagem: Massimo Pinca/Reuters

Em Roma (Itália)

26/06/2020 14h53

Após muita polêmica, o governo da Itália bateu o martelo sobre o dia de reabertura das escolas no país para aulas presenciais: 14 de setembro.

A data foi definida após uma reunião entre representantes do governo e das 20 regiões da Itália e marcará o início do ano letivo nos colégios, que começa sempre após as férias de julho e agosto, no verão do Hemisfério Norte.

As escolas italianas estão fechadas desde março, e a ministra da Educação, Lucia Azzolina, foi duramente criticada pela oposição, inclusive com pressões para renunciar, por não ter feito a reabertura a tempo de concluir o ano letivo 2019/20, encerrado com aulas a distância.

"Fechar as escolas foi uma decisão muito sofrida, que ninguém pense que o governo a tenha tomado sem se preocupar", disse o primeiro-ministro Giuseppe Conte nesta sexta-feira, em coletiva de imprensa em Roma.

Segundo o premiê, as novas diretrizes permitirão o retorno às classes em segurança. A partir de 1º setembro, os jovens já poderão fazer aulas de recuperação, mas a reabertura total será no dia 14.

Conte também prometeu investir mais 1 bilhão de euros na rede escolar para modernizar as estruturas e evitar salas superlotadas - as diretrizes do governo preveem que alunos e professores respeitem um metro de distância interpessoal.

Já a ministra Azzolina disse que pretende estimular aulas fora das escolas. "Levemos os estudantes ao cinema, aos teatros, aos museus, façamos com que eles respirem a cultura de que precisam", declarou.