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Azerbaijão diz que 2,7 mil soldados morreram em conflito

03/12/2020 15h16

MOSCOU, 3 DEZ (ANSA) - O Azerbaijão anunciou que 2.783 de seus soldados foram mortos nos recentes combates na região de Nagorno-Karabakh e que cerca de 100 militares ainda estão desaparecidos.   

As forças armadas do país ainda não haviam fornecido uma estimativa das suas baixas nos confrontos com as tropas armênias que ocorreram de 27 de setembro a 10 de novembro, quando um acordo de paz mediado pela Rússia deu início a um cessar-fogo.   

Em meados de novembro, o Ministério da Saúde de Erevan informou que 2.317 militares armênios morreram no conflito.   

Alguns trechos de território em Nagorno-Karabakh, anteriormente controlados pelos armênios, foram entregues ao Azerbaijão, que capturou áreas, incluindo algumas que Baku havia perdido em uma guerra travada em meados dos anos 1990.   

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, deverá visitar o Azerbaijão na próxima semana, informou uma fonte diplomática ao "Interfax". O político participará de um desfile militar dedicado à vitória de Baku.   

Os separatistas armênios e os militares azeris começaram o confronto em 27 de setembro, sendo que um lado acusa o outro de ter iniciado a nova ofensiva. Já o número de óbitos, porém, é bastante incerto.   

Os oficiais de Nagorno-Karabakh afirmaram que morreram 1.177 militares e 50 civis enquanto o governo azeri diz que registrou 92 civis mortos e nenhum soldado. Já no dia 22 de outubro, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que a quantidade de mortes já estava em cerca de cinco mil.   

O confronto é o mais sangrento desde 1992, quando um conflito iniciado no fim da década de 1980 deixou cerca de 30 mil mortos.   

A guerra de Nagorno-Karabakh existe desde o fim da União Soviética. (ANSA).   

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